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Estão de regresso as feiras e os mercados

A maioria das autarquias do norte do país aprovou o reinício da venda de produtos não alimentares, afirma a Associação Feiras e Mercados da Região Norte. A Federação das Associações de Feirantes apela à isenção de taxas por parte dos municípios.
Estão de regresso as feiras e os mercados / Fotografia: Flickr/Flávio Rodrigues

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Associação Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN), Fernando Sá, afirma que algumas autarquias da região norte “ainda não deram essa indicação, mas é compreensível, na medida em que o Governo anunciou na quinta-feira, vésperas de feriado e Páscoa, o plano que dá continuidade ao desconfinamento. É natural que ao longo da semana essa informação vá sendo disponibilizada”. 

Fernando Sá acrescenta que “depois de três meses em casa e de em 2020 terem trabalhado apenas meio ano, os feirantes vivem na esperança de que o retomar da atividade lhes permita fazer face aos prejuízos, que são elevados”. 

A data para a reabertura das feiras e os mercados de venda de produtos não-alimentares, cuja realização se encontra suspensa desde 15 de janeiro devido à pandemia de covid-19, foi anunciada a 11 de março e reafirmada na quinta-feira, pelo Governo, mas a medida fica sujeita a autorização municipal, à semelhança do que já aconteceu no primeiro confinamento, em 2020.

De acordo com o presidente da AFMRN, “os feirantes já não aguentavam mais esta paragem, que foi mais longa do que a do no primeiro confinamento, durou quase dois meses e meio, o que originou situações bastante dolorosas para as famílias que vivem desta atividade”.

A Federação Nacional das Associações de Feirantes (FNAF) estima que a partir de segunda-feira, 5 de abril, cerca de 2.500 mercados e feiras voltem a realizar-se todos os meses e apela aos municípios que isentem os feirantes do pagamento de taxas.

“Na grande maioria dos municípios está tudo preparado, por parte dos presidentes de câmara, para a partir do dia 05 de abril se dar a reabertura dos mercados de produtos não alimentares, não se esperando que haja intransigência das autarquias”, disse à Lusa o presidente da FNAF, Joaquim Santos.
 

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