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As esquerdas radicais e as ditaduras ibéricas em debate em Lisboa

O Museu do Aljube organiza nos dias 22 e 23 de Novembro um colóquio sobre as esquerdas radicais ibéricas e as ditaduras.
Cartaz da iniciativa. Museu do Aljube.

O colóquio, organizado em parceria pelo Museu do Aljube Resistência e Liberdade, o Instituto de História Contemporânea da FCSH-UNL, a Universidade de Cádiz e a Asociación de Historia Actual, tem como objectivo "reapreciar" o papel dos grupos da esquerda radical nos processos de transição democrática na península ibérica dos anos 1970.

Na apresentação da comissão organizadora pode ler-se que estes constituíam uma "constelação de pequenas organizações que se situavam à esquerda dos partidos comunistas" e são classificadas como "profundamente sectárias e dogmáticas, de base predominantemente estudantil, oscilando entre a agitação e o doutrinarismo" o que explicaria as múltiplas cisões que fazem parte da sua história.

Por outro lado, "a queda das ditaduras ibéricas proporcionou-lhes processos de reconfiguração e de crescimento que lhes permitiu uma intervenção que tem sido historicamente desvalorizada."

O programa da iniciativa está disponível aqui.

 

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