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“Espero que este mandato termine as fugas ao segredo de justiça”

Interpelado pelos jornalistas sobre a Procuradoria Geral da República, Pedro Filipe Soares começou por dizer que “o Bloco de Esquerda tem dito que não entra na discussão do concurso de nomes”. “É a pior forma de discutir esta matéria”, considera, acrescentando que essa discussão “torna a justiça em algo discutível entre os partidos”.
Fotografia de Paulete Matos
Fotografia de Paulete Matos

“A justiça deve estar acima do debate político ou partidário”, afirma o líder parlamentar do Bloco, que não entrou no passado na discussão nominal e que não o fará agora. Contudo, afirma Soares, “discutimos o objetivo da função e o que esperamos deste mandato”.

O deputado espera que o novo mandato “dê continuidade ao que de bom foi feito, particularmente numa área importante para o Bloco de Esquerda: o combate à corrupção”. “A fasquia está elevada”, afirma, razão pela qual espera que “o trabalho pela frente não deite por terra o que foi alcançado e que aprofunde o combate à corrupção”.

Finalmente, espera ainda que “este mandato termine as fugas ao segredo de justiça”. “Demasiadas vezes a justiça é feita em praça pública”, afirma, considerando que tal “fragiliza a nossa democracia”.

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