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“É importante homenagear as vítimas e não esquecer o que falta fazer”

Catarina Martins declarou, neste domingo, em Castanheira de Pera que “hoje é um dia importante para homenagear as vítimas”, os bombeiros e assinalar o que falta fazer, destacando a necessidade de “garantir serviços públicos e investimentos”.
Catarina Martins participou neste domingo na caminhada/corrida em memória das vítimas do trágico incêndio de 17 de junho de 2017, organizada pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castanheira de Pera – Foto de Nuno André Ferreira/Lusa

Em declarações à comunicação social, Catarina Martins afirmou: “Hoje é um dia em que é importante homenagear as vítimas, lembrar o que aconteceu” e “o que falta fazer”. “E ao homenagear as vítimas, estamos a homenagear os bombeiros também e o seu trabalho”, estamos a “lembrar os feridos e a situação complicada em que estão”, destacou.

“Temos pessoas que precisam de apoios, pessoas que dificilmente voltarão a trabalhar”, as pessoas não podem ser esquecidas assinalou ainda Catarina Martins, assinalando que “fez-se muita coisa” e que as pessoas continuam a precisar de apoio.

A coordenadora bloquista assinalou também o perigo que “foi o abandono do território” e que “é preciso corrigir”. “Corrigir significa seguramente política florestal, significa outra política agrícola e significa também serviços públicos em todo o território”, sublinhou a deputada.

Combater as assimetrias é garantir serviços públicos e investimentos

Questionada sobre as declarações do Presidente da República sobre o combate às assimetrias, Catarina Martins afirmou: “É preciso combater as assimetrias e é preciso termos objetivos concretos. Tem de ser uma política muito concreta, por exemplo, garantir serviços públicos em todo o território, garantir investimentos que criem emprego em todo o território. Se não tivermos serviços públicos e emprego, o território vai ficando abandonado e eu lembro que nos últimos anos foram encerrados muitos serviços públicos em todo o território, como escolas, tribunais, correios”.

A coordenadora bloquista assinalou também o encerramento de serviços de proximidade do próprio governo.

Questionada sobre uma medida imediata que aplicaria, “no imediato, parava o encerramento de balcões da Caixa Geral de Depósitos” declarou a coordenadora bloquista.

 

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