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Doclisboa 2015 arranca esta quinta-feira
Para além das habituais competições nacionais e internacionais e da secção Heart Beat dedicada à música, o Doclisboa deste ano apresenta uma retrospetiva de Želimir Žilnik, realizador sérvio que viu alguns dos seus trabalhos censurados na Jugoslávia dos anos 1970, quando integrava o movimento cinematográfico “Onda Negra Jugoslava”, caracterizado pela crítica mordaz ao regime e à sociedade.
Outra retrospetiva, intitulada “I don’t throw bombs, I make films” – Terrorismo, Representação, apresenta filmes desde a década de 1960 até aos nossos dias com o objetivo de pensar o cinema enquanto “instrumento de emancipação e luta no contexto de sociedades injustas, de poderes ilegítimos, de acontecimentos limite que deixam marcas indeléveis na vida dos homens”.
A Grécia também está em destaque na secção “Foco Grécia”, com um olhar sobre a sociedade através do cinema produzido naquele país nos últimos 50 anos. Este ano, a secção “Cinema de Urgência” conta com uma campanha promovida pelo Centro Português de Refugiados, de sensibilização e angariação de bens para os seus centros de acolhimento. As sessões desta secção são de entrada gratuita em troca de uma contribuição em géneros por parte de cada espectador.
A edição deste ano do festival é dedicada à realizadora Chantal Akerman, recentemente desaparecida, de quem apresentará o último filme “No Home Movie” no dia 26 às 19h30 no Grande Auditório da Culturgest e no dia 1 de novembro às 18h no Cinema Ideal. O Doclisboa apresenta as suas sessões na Culturgest, Cinema São Jorge, Cinema City Campo Pequeno, Cinema Ideal e na Cinemateca Portuguesa.
Veja aqui o programa com todas as sessões de cada dia do festival.
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