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Dia da Catalunha reuniu um milhão de pessoas em Barcelona
A Guardia Urbana, força policial municipal da cidade de Barcelona, estima que cerca de um milhão de catalães participaram na Diada - Dia Nacional da Catalunha – que evoca a resistência catalã durante o Cerco de Barcelona, terminado a 11 de setembro de 1714.
Nesta Diada “pela República”, convocada pela Assembleia Nacional Catalã (ANC) e pela Òmnium, a Diagonal de Barcelona foi inundada por manifestantes, que fizeram uma onda pela “liberdade dos presos” soberanistas Oriol Junqueras, Jordi Sànchez, Jordi Cuixart, Josep Rull, Jordi Turull, Raül Romeva, Carme Forcadell, Dolors Bassa e Quim Forn.
“Independência” e “pela dignidade da Catalunha” foram as palavras de ordem mais ouvidas.
Apesar de ser um protesto massivo, não se registaram quaisquer acidentes.
Elisenda Paluzie, presidente da ANC, instou os partidos independentistas a não recuarem e reclamou a Pedro Sánchez que formule uma proposta que reconheça o direito à autodeterminação da Catalunha.
O presidente do Governo espanhol tem, no entanto, outros planos.
"Lei e diálogo. Essas são as duas palavras em que se centram todos os esforços do Governo. Um dos principais problemas da Catalunha é a convivência, não é a independência. É preciso abrir o diálogo entre catalães. E o Governo tem de fomentar esse diálogo”, escreveu Sánchez na sua conta de twitter.
Ley y diálogo. Esas son las dos palabras en las que se centrarán todos los esfuerzos del Gobierno. Uno de los principales problemas de Cataluña es la convivencia, no la independencia. Hay que instar a abrir #dialogo entre catalanes. Y el Gobierno tiene que animar a ese diálogo. pic.twitter.com/LoVLPvt8vJ
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) 11 de setembro de 2018
Bloco marcou presença no Dia da Catalunha
A deputada Isabel Pires, que representou o Bloco de Esquerda nas iniciativas, testemunhou a dimensão massiva das comemorações da Diada.
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