Está aqui

CTT aumentam preços para limite máximo permitido pela Anacom

A partir de 2 de abril, os preços dos serviços postais do serviço universal vão subir em média 4,5%. Aumento afeta o correio normal, o correio registado, o correio editorial/jornais e publicações periódicas, o correio azul e as encomendas postais até 10 kg.
Foto de Paulete Matos.

A par de ser confrontada com a degradação acentuada do serviço postal privatizado, e de sentir no seu dia-a-dia as consequências do plano de recuperação implementado pela empresa, que se traduz no despedimento de cerca de mil trabalhadores e no encerramento de mais de duas dezenas de estações de correios por todo o país, a população portuguesa recebe agora a notícia de um aumento dos preços dos serviços postais que atinge o limite máximo permitido pelo regulador.

De acordo com o Público, os preços dos serviços postais do serviço universal vão subir já a partir do dia 2 de abril. O aumento em causa, que será em média de 4,5%, equivale à subida máxima, para o atual período regulatório, permitida pela Anacom, que é a autoridade reguladora em Portugal das comunicações postais e das comunicações eletrónicas.

Esta subida dos preços, superior àquela que foi anunciada pelos CTT para 2017, de 2,4%, afeta serviços como o correio normal, com exceção do correio em quantidade sujeito a preços especiais, o correio registado, o correio editorial/jornais e publicações periódicas, o correio azul e as encomendas postais até 10 kg.

Conforme exemplifica o jornal diário, o selo para enviar uma carta até 20 gramas, que atualmente custa 50 cêntimos, passará a custar 53 cêntimos. O envio da mesma carta em correio azul sobe de 63 cêntimos para 65 cêntimos e o envio de uma carta com registo simples passa de 1,85 euros para 1,95 euros.

Tendo em conta outro tipo de serviços postais, como os preços do envio de citações e notificações postais de entidades do Estado, bem como o do correio em quantidade, a empresa refere que os aumentos rondam os 4,1%.

Artigos relacionados: 

Termos relacionados Salvar os CTT, Sociedade
(...)