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Criada a Fundação Ibero-Americana das Academias de Cinema

O presidente da Academia Portuguesa de Cinema, Paulo Trancoso, disse à Lusa que este “é um passo importante para troca de experiências e informações entre os países ibero-americanos e, da nossa parte, para fazer circular o mais possível o cinema português nesse circuito, porque, de facto, os filmes portugueses não circulam muito nestes países".
Aquele responsável acrescentou que a criação desta federação está a ser preparada há alguns anos e contará ainda com mais reuniões formais, a próxima no verão em Madrid, tendo em vista definir o calendário de iniciativas.
Facilitar os contatos
Para Paulo Trancoso, a federação deverá ter essencialmente um papel de facilitador de contatos e organizador de eventos que potenciem o cinema que é feito nos países-membros e desta forma estimulem o encontro entre produtores e realizadores.
Outro dos objetivos da federação será, de acordo com Trancoso, o apoio aos países ibero-americanos para criarem a sua própria academia de cinema e assim alargar o número de membros a mais países.
Segundo o Observatório Ibero-Americano do Audiovisual, criado em 2008 por iniciativa de Portugal, em 2014 as salas de cinema de 13 países ibero-americanos registaram 704 milhões de espectadores e 3,2 mil milhões de euros de receitas de bilheteira.
Entre os países envolvidos nesta estatística estavam Espanha, Brasil, México, Portugal, Perú, Venezuela, República Dominicana e Costa Rica.
O primeiro país a presidir à federação será o México, através da Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas.
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