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CP: federação sindical considera insuficiente compra de 22 comboios

FECTRANS saúda o lançamento do concurso e a compra de novos comboios, mas considera que são medidas “insuficientes para responder aos problemas atuais e futuros” da empresa.
FECTRANS considera que são medidas “insuficientes para responder aos problemas atuais e futuros” da empresa – Foto de Paulete Matos
FECTRANS considera que são medidas “insuficientes para responder aos problemas atuais e futuros” da empresa – Foto de Paulete Matos

Em comunicado, disponível no seu site, a federação sindical toma posição sobre o concurso que vai ser lançado nesta segunda-feira, 7 de janeiro, para a aquisição de 22 novos comboios para a CP.

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), saúda o lançamento do concurso, considerando que se trata de parte de uma medida que vêm reivindicando há muito: “Um plano de renovação de material circulante, inserido num Plano de desenvolvimento da indústria nacional”.

No entanto, a federação considera que a aquisição de novos comboios “não responde aos problemas de imediato”, porque não recupera material circulante imobilizado, e defende que é necessário um “plano de intervenção, dotando a EMEF de toda a capacidade de intervenção”, meios financeiros, equipamentos, materiais e recursos humanos.

A FECTRANS lamenta que o Governo limite a compra de comboios ao serviço regional, considerando que impede “a necessária aquisição de comboios para os serviços urbanos e para o longo curso”, e acusa o Governo de impor esta limitação à CP, porque se trata dos “segmentos mais lucrativos, para os entregar à exploração privada no âmbito da liberalização do transporte ferroviário decorrente do quarto pacote ferroviário”.

Segundo a Lusa, o lançamento do concurso na estação de Marco de Canaveses terá a presença do primeiro-ministro e do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

O contrato para a compra dos 22 comboios tem o valor de 168 milhões de euros e um prazo de execução de oito anos. A maioria do investimento, em mais de 109 milhões de euros. será assegurada por fundos europeus (FEDER e Fundo de Coesão).

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