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Covid-19: Fruticultores e autarcas do Oeste querem testes aos trabalhadores
Com o início da apanha da fruta, nomeadamente do tomate, chegam à Região do Oeste milhares de trabalhadores, provenientes na sua maioria da Ásia, que ali se mantêm nas campanhas seguintes da apanha da maçã e da pera.
Segundo a Rádio Renascença, o autarca de Alcobaça considera esta mão de obra muito importante porque “esta comunidade é essencial para a economia local, por falta de mão de obra nacional”, mas alerta para serem tomadas medidas de prevenção do contágio da covid-19 “porque não há cuidados em termos de convivência, sociabilidade, salubridade e habitabilidade”, referiu à Rádio Renascença.
Por isso, Paulo Inácio exige que sejam feitos testes prévios da covid-19 a todos os trabalhadores e afirma que “o Estado português deve exigir que as empresas de trabalho temporário e as próprias cooperativas” o façam “um ou dois dias antes da apanha”.
Depois do surto da covid-19 numa produção agrícola no Bombarral, foi criado um protocolo direcionado a essa mão de obra, mas também aos trabalhadores das centrais fruteiras. Depois do protocolo surgiu um manual de procedimentos “que vai ser analisado pela Direção-Geral de Saúde. Estamos à espera que a DGS diga o que tem a dizer, para que seja implementado”, informou Domingos Santos, presidente da direção da Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e de Legumes.
Domingos Santos concorda com a sugestão do autarca de Alcobaça e pede que prevaleça a estratégia de realizar testes prévios aos trabalhadores “porque se não fizermos testes, não sabemos o que temos na realidade”, refere. Ainda assim defende que sejam feitos testes a todos os trabalhadores e não só aos estrangeiros.
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