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Covid-19: Fenprof acusa governo de excluir professores da vacinação
A vacinação dos professores, não docentes e trabalhadores das respostas sociais arrancou este sábado, com a administração da primeira dose da vacina contra a covid-19 a quase 170 mil durante o dia de hoje e de domingo. Mas vários professores não estarão sido incluídos nas listas e, quem receber a vacina e tiver reações adversas, poderá perder três dias de salário.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, acusa o Governo de excluir professores do processo de vacinação e de abandonar aqueles que sofreram reações adversas.
Em declarações à sic Notícias, Mário Nogueira afiram ser “incompreensível que até agora haja professores que não constaram em nenhuma lista, alguns deles que nunca chegaram a sair das escolas, como os professores da educação especial”, realça.
“Há professores que foram excluídos e o Ministério da Educação assume a exclusão”, acrescenta, referindo-se a trabalhadores da CCPJ e outros que estão ligados à Agência Portuguesa do Ambiente.
“Estão nas escolas, trabalham com alunos e colegas, mas não foram chamados. Pensámos que era esquecimento mas não, foi deliberado. O Ministério da Educação entendeu que só quem estava no trabalho direto seria chamado, ainda que estes colegas lá estejam e que em setembro possam todos já estar nas escolas”, relata o Expresso.
O secretário-geral da Fenprof denuncia ainda situações em que os professores têm “que pagar se tiverem reações adversas à vacina. Houve colegas que, por reações alérgicas ou febres altas, foram obrigados a ficar em casa. Obrigaram-nos a meter atestado médico, cortaram-lhes até três dias de salário”, denuncia Mário Nogueira.
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