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Convocado um microfórum em defesa do Rio Dão

No próximo dia 6 de julho, no Centro Histórico de Viseu, reúne-se um “microfórum” em defesa do Rio Dão. Os promotores da iniciativa falam num rio ameaçado pela seca, pela poluição, pela perda de biodiversidade.
Rio Dão
Rio Dão. Foto de Vitor Oliveira/wikicommons.

Prometem temperar o alerta ambiental com vinho do Dão e salpicá-lo com música e poesia dedicadas a este rio. E apresentam-se como um “coletivo heterogéneo”: uma empresária de um empreendimento turístico autossustentável, um ativista ambiental e um “professor de água”.

Decidiram convocar em conjunto um “microfórum” em defesa do Rio Dão que vai acontecer no próximo dia 6 de julho no centro histórico de Viseu.

A partir do lema “somos feitos do Rio Dão”, os organizadores pretendem abordar temáticas como a água e a sua natureza com muita biodiversidade; a poluição e os usos do solo da sua bacia; as infraestruturas hidráulicas, as pontes e outras obras; o rico património histórico adjacente e que dele emerge; as atividades económicas envolventes e dependentes do Rio. Para debater estes temas juntaram também “um historiador, um cientista, de um empresário e um político”.

Isto porque, dizem os promotores, na região, “muito se divulga e festeja o Vinho do Dão” mas “pouco se fala do seu esteio, a coluna vertebral da sua natureza, fonte de vida e da identidade de um território no coração de Portugal: o Rio Dão!”

Para realçar a sua importância, os promotores do microfórum lembram que o Rio Dão abastece mais de 100 mil pessoas da cidade de Viseu e de outros concelhos da região de Dão-Lafões. E desvendam as “ameaças” que sobre ele pairam: “a destruição da suas luxuriantes galerias ripícolas, a perda de biodiversidade, os focos pontuais e difusos de poluição, as secas, a silvicultura intensiva e outras ocupações indevidas de solos nas suas margens ou os incêndios florestais na sua bacia hidrográfica”.

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