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Contratos de fidelização: Bloco quer reforçar proteção dos clientes

O parlamento discute esta sexta-feira as propostas para reduzir o período de fidelização e aumentar a transparência da informação prestada aos clientes de telecomunicações.
Foto espensorvik/Flickr

Em declarações à TSF, o deputado bloquista Paulino Ascenção defendeu “maior clareza nos valores e nos motivos que levam à existência de períodos de fidelização” por parte das empresas operadoras de telecomunicações. A lei aprovada em 2016 para limitar os períodos de fidelização levou as operadoras a ditarem custos elevados para quem opte por tarifários sem a obrigação de permanecer vinculado ao contrato por 24 meses.  

Para além da redução do período máximo de fidelização dos atuais 24 meses para 12 meses, a proposta do Bloco pretende estabelecer uma distinção clara entre “o custo de fornecimento normal do serviço e os custos específicos relativos a cada contrato, respeitantes a instalação e equipamentos”, prosseguiu o deputado.

“Estes custos devem ser quantificados ao início e em quanto se vão traduzir na fatura. Quando amortizados, devem deixar de ser cobrados”, defendeu Paulino Ascensão, acrescentando que “deve ser claro no momento em que se faz o contrato quanto é que vai custar a rescisão em cada mês, tem de ser simples para o consumidor saber quanto tem de pagar em cada mês para se desvincular”.

O Bloco manifesta ainda abertura para discutir em especialidade qual deve ser o período máximo de fidelização. Para além da proposta do Bloco, estará em debate esta sexta-feira um outro projeto do PAN que propõe a redução do período de fidelização para seis meses.

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