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Coligação “Mudança” no Funchal junta seis partidos

A coligação “Mudança” foi assinada por Partido Socialista, Bloco de Esquerda, Partido da Nova Democracia, Movimento Partido da Terra, Partido Trabalhista Português e Partido pelos Animais e pela Natureza.
No texto do acordo (que pode ver na íntegra em pdf) os subscritores consideram que “o Concelho do Funchal vive uma situação dramática, a pior desde a implementação da democracia, da autonomia e do poder local democrático”, salientando que o concelho do Funchal “está numa situação de grave contração do investimento público e privado, com consequências graves ao nível económico e social”.
Referindo que existe “um desejo de mudança política por parte dos funchalenses”, os seis partidos declaram que as próximas eleições autárquicas “são o momento de construir a Mudança com os funchalenses” e definem como objetivos da coligação: “a mudança política no Funchal, reforçar a participação e envolvência dos cidadãos nas decisões, executar um programa político de desenvolvimento do município, que coloque o Funchal, novamente, na senda do progresso e do desenvolvimento”.
Os seis partidos declaram também que a coligação se rege pelos princípios: da transparência, da participação democrática, da autonomia do poder local e da legalidade.
O documento aponta que o programa da coligação será elaborado pela equipa de candidatos em articulação com os partidos e os eleitos “comprometem-se a procurar a convergência de posições e votações nas seguintes matérias”: “Instrumentos de gestão municipal (planos de atividades e de investimentos, orçamentos, contas, taxas, plano diretor municipal e planos ou documentos estratégicos de âmbito global ou sectorial), que deverão ser elaborados numa perspetiva de sustentabilidade ambiental, financeira e social para o Funchal”; regulamentos municipais e “tomadas de posição relativas a decisões da administração Central e Regional que afetem a cidade do Funchal”.
O acordo define que a coligação abrange a apresentação de listas conjuntas para a Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia.
As listas serão compostas por pessoas independentes e/ou filiadas nos partidos. O candidato a presidente da Câmara será indicado pelo PS, que “ficará com o encargo de elaborar a lista de candidatos, com o acordo de todos os partidos, tendo por base as áreas funcionais e políticas da gestão camarária”.
O candidato a Presidente da Assembleia Municipal do Funchal será escolhido com o acordo de todos os partidos da coligação e “a restante lista será composta por um elemento de cada partido e os restantes serão indicados com base o número de autarcas que cada partido atualmente tem e os restantes com base nos resultados das eleições autárquicas, regionais e nacionais, ordenados pelo método de hondt”.
Nas assembleias de freguesia as listas serão constituídas tendo “como base o número de autarcas que cada partido tem e os restantes com base nos resultados das eleições autárquicas, regionais e nacionais, ordenados pelo método de hondt, para o conjunto de todas as freguesias”. Nas freguesias em que a coligação vença, os executivos “serão escolhidos com base nos resultados das eleições autárquicas, regionais e nacionais através método de hondt aplicado aos resultados globais para que os partidos que compõem a coligação façam parte dos executivos”.
O acordo aponta ainda que a coligação cumprirá a Lei da Paridade e estabelece entendimentos para a designação de mandatários, responsabilidade financeira e coordenação de campanha.
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Comentários
Em todo o país são
Em todo o país são indispensáveis coligações que podem ser um enriquecimento da democracia ao nível local e também podem demonstrar a necessidade -ao nível nacional - de uma grande frente, social e política, que tem cada vez mais condições e com um apoio popular imenso.
"9.8. - Se e onde houver
"9.8. - Se e onde houver possibilidades de convergência
de toda a esquerda com um programa claro para
derrotar a direita instalada no poder local, não será
por responsabilidade do Bloco que tal convergência
não se efetivará."
Da Moção A, aprovada na VIII Convenção Nacional.
Sublinho o "toda", que era, sem dúvida, a marca de água da estratégia definida. Era.
Boa sorte para as eleições.
Sem esquecer que, claro,
Sem esquecer que, claro, coligações só para desalojar a direita, como se o mundo terminasse aí.
"Há pelo menos um caso onde
"Há pelo menos um caso onde uma frente pré-eleitoral de esquerda se justifica, em nome do direito à respiração democrática dos munícipes na cidade do Funchal de Alberto João Jardim".
Miguel Portas, intervenção de abertura da Convenção do Bloco em 2005.
Força camaradas, continuem a seguir o exemplo do nosso fundador: nunca virem a cara à luta!
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