Está aqui

Coletivos convocam Mobilização Nacional de Luta contra o Racismo 2018

Dezenas de coletivos apontam que “os vários casos que têm vindo à praça pública são só a ponta do icebergue” e convocam a mobilização para 15 de setembro às 15h em Braga (Av. Central/Chafariz), Lisboa (Rossio/Largo D. Domingos) e Porto (Praça da República).
Próximo sábado, 15 de setembro, às 15h em Braga (Av. Central/Chafariz), Lisboa (Rossio/Largo D. Domingos) e Porto (Praça da República)
Próximo sábado, 15 de setembro, às 15h em Braga (Av. Central/Chafariz), Lisboa (Rossio/Largo D. Domingos) e Porto (Praça da República)

A convocatória está a ser amplamente divulgada no facebook, aqui e aqui.

No apelo à Mobilização, os coletivos denunciam o sofrimento das comunidades diariamente, “sem que se faça justiça”.

Lembram “as agressões policiais a negros/as, ciganos/as e imigrantes”, sublinhando que “perante elas, o Estado pouco ou nada faz”. Recordam o caso da agressão de moradores da Cova da Moura pela PSP de Alfragide (em fevereiro de 2015) e que a PSP encobriu os factos; a agressão de Nicol Quinayas no Porto, “por um segurança da empresa 2045 enquanto era alvo de insultos racistas, quando tentava apanhar um autocarro da STCP”; o caso do jovem cigano Igor, “baleado na face por um agente da PSP de Beja, quando se deslocou a uma quinta para pedir trabalho na apanha da azeitona”.

Os coletivos denunciam a “infiltração da extrema-direita nas forças de segurança” e salientam “as desigualdades no acesso à educação, saúde, habitação, justiça, cultura e ao emprego com direitos para negros/as, ciganos/as e imigrantes”.

“E a violência é ainda maior quando ao racismo se adicionam outras discriminações como a de género, classe social, orientação sexual e identidade de género”, afirmam ainda os coletivos.

Os coletivos promotores são:

“Afrolis – Associação Cultural; GTO Lx – Grupo de Teatro do Oprimido; MUXIMA; FEMAFRO – Ass. de Mulheres Negras, Africanas e Afrodescendentes; DJASS – Ass. de Afrodescendentes; Observatório do Controlo e Repressão; Casa do Brasil; CAIPE – Coletivo de Ação Imigrante e Periférica; Consciência Negra; Socialismo Revolucionário; SOS Racismo; Plataforma Gueto; Nêga Filmes; Ass. Cultural Moinho da Juventude; Associação Muticultural do Carregado; Associação dos Filhos e Amigos de Farim (AFAFC); APEB – Ass. de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros de Coimbra; Organização dos Estudantes da Guiné-Bissau de Coimbra; Letras Nómadas – Ass. de Investigação e Dinamização das Comunidades Ciganas; Em Luta; Teatro Griot; INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal; Associação Nasce e Renasce; Associação Krizo; A Gazua; Coletivo Chá das Pretas; Festival Feminista do Porto; A Coletiva; Núcleo Antifascista de Braga; UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta (Braga); STCC - Sindicato dos Trabalhadores de Call Center; AIM - Alternative Internacional Movement; Banda Exkurraçados; Hevgeniks; Khapaz - Associação Cultural de Jovens Afodescententes; Solidariedade Imigrante - Associação para a defesa dos direitos dos imigrantes (SOLIM); Kalina - Associação dos Imigrantes de Leste; Comunidade Bangladesh do Porto; União Romani Portuguesa; AMEC - Associação de Mediadores Ciganos; CIAP - Centro Incentivar a Partilha; Associação Mais Brasil; Coordenadora Antifascista Portugal; Associação Saber Compreender; GAP - Grupo Acção Palestina; GERA - Grupo Erva Rebelde Anarquista; Existimos e Resistimos; Rede Ex aequo; Porto Inclusive; Disgraça; Nu Sta Djunto; Outros Ângulos; Assembleia Feminista de Coimbra; UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta (Coimbra)”.

Termos relacionados Sociedade
(...)