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Cimpor tira complemento de assistência na doença a reformados

A cimenteira propriedade de um fundo de pensões da Turquia teve nos últimos quatro anos mais de 135 milhões de euros de lucros líquidos mas decidiu “poupar” atacando, no imediato, os direitos de 1.300 reformados. Sem contar com os que se reformarão no futuro.
Cimpor. Foto da FEVICCOM.
Cimpor. Foto da FEVICCOM.

A direção nacional da Federação dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro, FEVICCOM, deu a conhecer esta segunda-feira que a administração da Cimpor, empresa cimenteira comprada em 2019 pelo grupo Oyak, um fundo de pensões da Turquia, anunciou a retirada dos complementos de assistência na doença aos atuais e aos futuros reformados e suas famílias. A medida entra em vigor a partir de 20 de Outubro próximo.

Em comunicado, o sindicato esclarece que a situação afeta, de imediato cerca de 1.300 beneficiários. Considera-se a medida “inadmissível”, até porque se trata de “uma empresa com mais de 135 milhões de euros de lucros líquidos nos últimos quatro anos”.

Para o sindicato, este é um benefício “que pertence, por direito próprio, aos seus trabalhadores” e os trabalhadores “não podem ser usados para a obtenção de resultados e descartados quando se trata de usufruir de benefícios conquistados há décadas”.

De forma a reagir aos cortes anunciados pelo Grupo OYAK, os trabalhadores começaram a debater “a realização das ações e das lutas necessárias para reverter a medida anunciada pela Administração”.

Termos relacionados Cimpor, Reformados, Sociedade
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