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China impõe o maior confinamento desde o início da pandemia

A subida de casos de covid-19 levou as autoridades chinesas a impor o confinamento de 25 milhões de pessoas em Xangai em duas fases, durante 9 dias. Toda a população será também testada.
Fila de pessoas para fazerem teste covid-19, Xangai, 28 de março de 2022 – Foto de Alex Plavevski/Epa/Lusa
Fila de pessoas para fazerem teste covid-19, Xangai, 28 de março de 2022 – Foto de Alex Plavevski/Epa/Lusa

A cidade de Xangai, que tem 25 milhões de habitantes, entrou em confinamento em duas fases, durante nove dias, devido ao aumento do número de casos de covid-19.

A decisão foi tomada depois do registo de 2.600 casos de covid-19 em um dia, um número que não é excessivamente elevado a nível internacional. Porém, a China estabeleceu uma orientação de “zero covid”, que está a levar à tomada de decisões de impor confinamentos em várias cidades, face a nova onda de casos de covid, da variante Ómicron, desde o início de março de 2022.

O confinamento em duas fases deve-se à preocupação de não paralisar a atividade económica da cidade. A primeira fase de confinamento começou na passada segunda-feira, 28 de março, decorre até ao dia 1 de abril e envolve a zona leste da cidade. A segunda fase na zona oeste decorrerá de 1 a 5 de abril.

No período de confinamento, o transporte público será suspenso e as empresas ou fábricas interromperão a laboração ou funcionarão em teletrabalho. As orientações para a população foram divulgadas pelo WeChat (serviço de mensagens instantâneas chinês) e o governo local pediu à população que "apoie, compreenda e coopere com o trabalho de prevenção e controle de epidemias", segundo a BBC.

Xangai é até agora a maior cidade a ser colocada em confinamento.

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