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Cheias no Paquistão: Dia global de solidariedade tem marcha em Lisboa

Esta sexta-feira, a concentração tem início às 10h no Rossio e parte para o Martim Moniz. O coletivo Climáximo organiza a iniciativa e promove em outubro uma formação sobre ativismo climático.

"Um terço do Paquistão está inundado, milhares morreram, casas e terras destruidas. O Paquistão é um dos países que é menos responsável pela crise climática mas que sofre mais", afirma a Climáximo na convocatória para a iniciativa portuguesa no Dia de Ação Global pelo Paquistão.

Para os ativistas pela justiça climática, "a indústria dos combustíveis fósseis e o sistema capitalista são directamente responsáveis por este desastre. Temos de pará-los agora, levantando-nos em raiva e em solidariedade".

"A história do nosso tempo é o Paquistão. A história do nosso tempo é a crise climática. Solidariedade é a nossa força", remata a Climáximo no apelo à participação nesta. iniciativa. A concentração no Rossio lisboeta arranca ás 10h e segue-se uma marcha até ao Martim Moniz. Dali, ao meio dia voltam a partir em marcha pela Rua do Benformoso e Avenida Almirante Reis.

Climáximo promove formação em Ativismo Climático a 15 de outubro

A iniciativa terá lugar no próximo dia 15 de outubro, no espaço Ponto de Encontro, em Cacilhas (Almada), entre as 10h e as 20h. A formação é gratuita, sendo a inscrição obrigatória.

No evento de Facebook criado para divulgar a ação de formação, o movimento Climáximo destaca que “estamos a atingir rapidamente o limite de uma vida digna no planeta” e que, “neste Verão, foram batidos recordes em vários países”.

Os ativistas assinalam que este está a ser “o ano mais seco em Portugal, desde que se começaram a fazer registos meteorológicos”. E que a seca passou a ser um problema comum até em países como a Noruega.

“A nível mundial tivemos o mês de junho mais quente desde que há registos. Ao mesmo tempo que existe seca em alguns países ou locais, em determinado tempo; de seguida, ou noutros países e locais, acontecem inundações extremas”, escreve o Climáximo. As cheias dramáticas no Paquistão são disso exemplo.

Assumindo que “já não temos tempo para soluções simpáticas ou pseudo-soluções” e que “é urgente mudar este sistema disfuncional”, o movimento apela à mobilização pela justiça climática.

O Climáximo irá explicar os factos científicos e as causas sistémicas que estão na origem desta crise; falar das políticas energéticas e climáticas agora em vigor e dos diversos movimentos existentes pela justiça climática; abordar as várias estratégias de luta, de como nos devemos organizar para vencer; apresentar estratégias diferentes de como te podes envolver.

A formação na formação em Ativismo Climático é gratuita, sendo a inscrição obrigatória através do preenchimento do formulário criado para o efeito.

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