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CGTP rejeita “atitude colonialista” das sanções a Portugal
"Não são aceitáveis quaisquer sanções. Estamos perante uma atitude colonialista, em que os países mais fortes tentam subjugar o povo português aos ditames da União Europeia, anunciando de forma chantagista a possibilidade de reduzirem os fundos estruturais de investimento de que Portugal precisa", afirmou o líder da CGTP em declarações à agência Lusa.
Para Arménio Carlos, a atitude coloca na ordem do dia a necessidade do país se interrogar sobre a sua permanência na União Europeia, "nos moldes atuais". "Estamos perante uma decisão que descredibiliza a União Europeia e as suas instituições. A Comissão Europeia empurra a decisão, injusta, para o Ecofin, como se fossem os falcões da UE", acrescentou.
O líder da CGTP sublinhou ainda a desigualdade dos critérios da aplicação de sanções: "Aos países como Portugal são impostas políticas de austeridade, enquanto outros países que não cumprem as metas do défice, como a França, ou não atingem as metas de produção de riqueza, como a Alemanha, não são penalizados", concluiu.
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