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Catarina pede “mais força” para garantir habitação e ambiente nas autarquias

Catarina Martins salientou que as autarquias têm uma grande responsabilidade, nomeadamente nas questões ambientais, nos transportes e na habitação e lembrou que “o Bloco de Esquerda já provou que muda a política autárquica”.
Visita ao estaleiro naval do Mestre Jaime, Sarilhos Pequenos, Moita - Foto de Andreia Quartau
Visita ao estaleiro naval do Mestre Jaime, Sarilhos Pequenos, Moita - Foto de Andreia Quartau

A coordenadora do Bloco de Esquerda visitou esta segunda-feira, 13 de setembro, o estaleiro naval do Mestre Jaime, em Sarilhos Pequenos, concelho da Moita, acompanhada pelos deputados Jorge Costa e Joana Mortágua e pelo vereador do Bloco na Moita, Joaquim Raminhos.

Autarquias podem ter um importante papel

A coordenadora bloquista começou por salientar que as autarquias podem ter um importante papel, que certamente é precisa a “atuação conjugada do Estado Central, dos nossos compromissos internacionais e das autarquias”, mas “o que não podemos fazer nas questões ambientais é dizer sempre que nada pode avançar, porque o Governo não avançou”.

“Questões como fazer o saneamento básico, impedir descargas poluentes, ter fiscalização sobre os rios neste país, são fundamentais e as autarquias têm responsabilidade” nessas questões, frisou. Acrescentou ainda que questões como ”fomentar a cultura ribeirinha, compreender que este património cultural é também um património ambiental extraordinário para transportar para novas gerações” são igualmente responsabilidades autárquicas, sublinhou. “O Bloco de Esquerda tem lutado por essa responsabilidade autárquica”, disse, exemplificando com o concelho da Moita onde o Bloco “tem sido o único partido que, de uma forma consistente, tem levantado as questões ambientais”.

Mudar a política autárquica

“O Bloco de Esquerda já provou que muda a política autárquica. Há questões ambientais que não eram vistas por ninguém, graças ao Bloco de Esquerda hoje estão na agenda”, afirmou a coordenadora do Bloco, apontando questões sobre habitação, transportes e transparência.

Catarina apontou também que as pessoas sabem que “a força que o Bloco de Esquerda tiver vai ser uma força para lutar pelas questões ambientais, pelos transportes, pela habitação, para lutar por serviços de qualidade que não deixam ninguém para trás”.

Estaleiro do Mestre Jaime, Sarilhos Pequenos- Foto de Andreia Quartau
Estaleiro do Mestre Jaime, Sarilhos Pequenos- Foto de Andreia Quartau

“No momento em que se discute tanto os fundos europeus, e em que nós no país temos a experiência de milhões que passam, uma elite enriquece e a generalidade do povo é deixada para trás”,  Catarina Martins afirmou que “mesmo quem não concorda com todas as prioridades do Bloco de Esquerda vai querer o Bloco na sua autarquia, na sua freguesia, no seu concelho para ter a certeza que é mesmo uma creche e não mais uma rotunda, para ter a certeza que é mesmo habitação e não mais especulação imobiliária, para ter a certeza que é mesmo transportes, florestas e não mais negócios das PPP ou dos eucaliptos”.

Queremos mais força para responder às crises

Catarina Martins sublinhou ainda que o Bloco quer ter mais força para responder às grandes crises do nosso tempo: "à crise social, à enorme desigualdade do país em que as autarquias têm um papel; à crise climática, que é esta crise da humanidade em que as autarquias têm um grande papel na responsabilidade das suas políticas ambientais, da sua política de transporte; e à crise da habitação que é uma perda de rendimento para tantas famílias em tanto território porque se deixou que os preços da habitação explodissem”, resumiu a coordenadora do Blcoo.

Termos relacionados Autárquicas 2021, Política
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