Esta sexta-feira, Bruno Maia entregou cerca de 700 assinaturas para validar a candidatura a bastonário da Ordem dos Médicos na eleição que se realiza em janeiro do próximo ano. Assim ultrapassou largamente a fasquia mínima dos 500 apoios requeridos entre a classe médica.
Segundo fonte da candidatura, "para esta performance surpreendente terá contribuído, desde logo, a pertinência e a qualidade da candidatura e do seu projeto para a Ordem dos Médicos, mas também, muito provavelmente, a estratégia de contacto de proximidade que levou Bruno Maia a vários pontos do território nacional, para participar em discussões temáticas e se inteirar de várias situações específicas e para falar, cara-a-cara, com médicos e equipas de várias instituições de saúde, do Serviço Nacional de Saúde e privados".
O candidato anunciou também os nomes dos seus mandatários: Carla Santos Silva, Médica de Família na USF de Condeixa e Ângelo Silva, especialista em Medicina Nuclear na Fundação Champalimaud.
No lançamento da candidatura, Bruno Maia defendeu que “precisamos de uma Ordem dos Médicos que não temos; de uma Ordem empenhada na defesa dos utentes, do SNS e da carreira médica, ao lado dos médicos e médicas mais jovens e precárias. Uma Ordem protagonista da defesa do serviço público de saúde e insubmissa aos grandes interesses financeiros que ameaçam a prática médica; próxima dos utentes e aberta à sociedade, que rompa com o conservadorismo e o elitismo. E que combata a discriminação de profissionais e utentes em função de racismo, sexismo, homofobia ou transfobia.”