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Brasil: Lula da Silva mantém candidatura presidencial às eleições de outubro

Manifestações contra confirmação de condenação por corrupção e branqueamento de capitais atravessam o Brasil. Partido dos Trabalhadores (PT) já deixou claro que Lula da Silva se mantém como candidato às eleições de outubro. Imprensa brasileira adianta que o ex-presidente poderá manter candidatura enquanto existirem recursos pendentes.
Lula da Silva foi condenado em primeira instância em julho.

O coletivo de três juízes de segunda instância confirmou, por unanimidade, esta quarta-feira a condenação do ex-Presidente Lula da Silva, por corrupção e branqueamento de capitais, num julgamento em Porto Alegre, aumentando a pena de 9 para 12 anos e um mês de prisão.

Neste momento, registam-se manifestações contra a decisão, mas também favoráveis convocadas por grupos ligados à direita conservadora, em pelo menos 23 estados – o país tem 26 estados e um distrito federal.

Segundo a imprensa brasileira, decorrem protestos em Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins - e no Distrito Federal.

O presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffman, já antecipou, na sua conta na rede social Twitter, que Lula da Silva se mantém como candidato do partido às eleições presidenciais de outubro. O diário brasileiro Folha de São Paulo explica que a confirmação da condenação não inviabiliza o registo do petista como candidato, uma vez que ainda existem recursos pendentes.

Por outro lado, o jornal Expresso relata que o juiz-presidente da mesa do julgamento, Leandro Paulsen, esclareceu que “Lula terá um mandado de prisão expedido após o julgamento dos recursos, visto que, só depois de esgotados os recursos, Lula poderá ser preso”. 

Ao início da tarde, também através do Twitter, o ex-presidente brasileiro garantia que estava “extremamente tranquilo” visto não ter cometido “nenhum crime”.

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