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Bloco/Lisboa: “Em vez de proibir, é necessário adaptar festejos populares”

Concelhia do Bloco de Lisboa alerta que proibir comemorações dos Santos Populares sem a oferta de qualquer alternativa não é suficiente para impedir ou minimizar situações de risco. E defende que a Câmara deve promover festividades dispersas.
Imagem publicada por Helena Vieira em Pinterest.

Em comunicado, a comissão coordenadora concelhia de Lisboa do Bloco de Esquerda lembra que, “de acordo com a DGS, o recente aumento dos casos positivos na região de Lisboa estará ligado à sobrelotação das habitações e ao turismo”.

Acresce que “ficou também patente nas últimas semanas que, em face de festejos e aglomerações fáceis de prever, a falta de iniciativa das entidades oficiais criou situações de risco sanitário evitável”, lê-se na missiva.

A concelhia do Bloco de Lisboa alerta que proibir comemorações dos Santos Populares sem a oferta de qualquer alternativa não é suficiente para impedir ou minimizar situações de risco, e defende que, além das medidas já anunciadas - de compensação e apoio às coletividades e entidades dos bairros históricos cujas características impedem as tradicionais aglomerações -, a Câmara deve promover festividades dispersas. As iniciativas devem ser realizadas “em zonas amplas e ao ar livre, nas quais devem ser disponibilizados testes rápidos à Covid-19” e, na medida em que tal seja possível, envolver juntas de freguesia e coletividades.

Na passada terça-feira, Fernando Medina anunciou que os arraiais “não vão ser licenciadas nem pela Câmara, nem por Juntas de Freguesia e, por isso, a fiscalização cabe às autoridades, quer à Polícia Municipal, quer à Polícia de Segurança Pública [PSP]”.

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