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Bloco questiona governo sobre praxes violentas

O Bloco questionou esta terça-feira o governo sobre a forma como pretende agir em relação a uma praxe violenta praticada na Universidade da Beira Interior e sobre a sua disponibilidade para intervir de forma consequente em relação a esta prática.
Para além da queixa ao Ministério Público, a UBI abriu um processo no âmbito da Comissão Disciplinar do Senado. Fotografia de Bruno Cabral.
Para além da queixa ao Ministério Público, a UBI abriu um processo no âmbito da Comissão Disciplinar do Senado. Fotografia de Bruno Cabral.

Um aluno do primeiro ano da UBI apresentou uma queixa de praxe violenta. Queixa-se de ter sido levado, durante a noite, para a Serra da Estrela, onde terá sido obrigado a despir-se e a colocar-se de gatas, sendo depois agredido com pás. O mesmo terá acontecido a outro aluno que o acompanhava.

Entretanto, a Universidade da Beira Interior (UBI) já fez uma queixa ao Ministério Público, que entretanto abriu um processo de averiguações sobre o caso.

Num documento dirigido ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o Bloco questiona se a tutela tinha “conhecimento desta situação” e que “diligência tomou ou pretende tomar”.

“Está o ministério disponível para intervir de forma clara e consequente sobre a realização de praxes no seio das instituições de ensino superior, assumindo uma posição em defesa da dignidade dos e das estudantes e condenando todo o ato de violência e humilhação que esta atividade promove?”, pergunta o partido.

O Bloco considera ainda que “este é mais um caso elucidativo do intervalo ao normal funcionamento do Estado de direito democrático e das instituições do Ensino Superior que a praxe académica constitui”.

Para além da queixa ao Ministério Público, a UBI abriu um processo no âmbito da Comissão Disciplinar do Senado.

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