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Bloco quer responder às dificuldades dos municípios nos transportes

Depois de uma reunião com a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, a deputada Isabel Pires defendeu a alteração do programa de apoio à redução tarifária porque “a verba existente acaba por não poder ser utilizada pelos municípios no que é necessário”.
Caramuru, o autocarro elétrico de Viana do Castelo. Foto da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Caramuru, o autocarro elétrico de Viana do Castelo. Foto da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

Isabel Pires foi esta segunda-feira a Viana do Castelo reunir com a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho e ouvir as dificuldades dos municípios desta região na questão dos transportes. No seguimento do encontro, a deputada defendeu a necessidade de alteração do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos transportes (PART).

O Bloco concluiu da reunião que se defrontou comas mesmas dificuldades e desafios” das outras CIM, nomeadamente a baixa execução do apoio do Estado central à redução de preços dos transportes, 33% no caso do Alto Minho, e que “a verba existente acaba por não poder ser utilizada pelos municípios no que é necessário”.

Entre os esforços financeiros municipais não abrangidos pelo PART, indicou o transporte escolar, “outros programas como o Bus Académico e também questões de bilhética”. O Bus Académico é um programa criado pelo Politécnico de Viana do Castelo para assegurar transporte até às seis escolas superiores da instituição. Conta com apoio dos dez municípios desta CIM.

Em causa esteve ainda a não inclusão no PART dos passes intermodais da CP por “dificuldade de ligação entre as CIM e CP”. O problema “não é exclusivo da CIM do Alto Minho, mas aqui, até pelos preços que são praticados para o Porto ou para Valença tinha de ser resolvida”. No Orçamento de Estado anterior, o Bloco tinha proposto esta medida “para responder aos movimentos pendulares entre CIM e Áreas Metropolitanas”.

Estes problemas já foram identificados o ano passado “e, nessa altura, o Governo foi alertado”, garante. Como a mensagem não foi ouvida, assegura que o partido insistirá de forma a que "a verba que existe possa ser executada em todas as suas dimensões e incluídas matérias que neste momento não estão elegíveis e deveriam ser".

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