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Bloco quer regulamentar Lei de Bases para resposta centrada nos utentes

Catarina Martins defendeu a necessidade de o Governo regulamentar a Lei de Bases de Saúde e criar o Estatuto do SNS para ter uma resposta de saúde centrada nas necessidades dos utentes.
Catarina Martins e José Manuel Pureza com profissionais do Hospital de Cantanhede - Foto de Andreia Quartau
Catarina Martins e José Manuel Pureza com profissionais do Hospital de Cantanhede - Foto de Andreia Quartau

A coordenadora do Bloco de Esquerda visitou esta terça-feira, 13 de julho, o Hospital Arcebispo João Crisóstomo em Cantanhede, onde reuniu com a administração.

À saída, Catarina Martins contou que o Hospital de Cantanhede “é um daqueles que durante muito tempo se pensou que ia passar para a Misericórdia e foi muito desqualificado”. “Hoje, é um hospital que tem um projeto próprio, um projeto que serve a sua comunidade, que serve a população, aliás serve a população de forma geral nesta região e tem tido prémios destacados”, sublinhou.

E frisou que este hospital é atualmente capaz de atrair profissionais de saúde, “que é uma coisa que o SNS tem tanta falta e é tão difícil”, apontando que este caso mostra o percurso que é necessário fazer “de regulamentação da Lei de Bases de Saúde”. E acrescentou que é um hospital local, com todas as dimensões necessárias para responder à população.

“O que aqui corre bem demonstra a absoluta necessidade de o Governo regulamentar a Lei de Bases de Saúde, criar o Estatuto do SNS e assim pode ter uma resposta de saúde muito centrada nos utentes e nas necessidades dos utentes que é o que é absolutamente necessário neste momento em Portugal”, concluiu Catarina Martins.

Questionada sobre a reabertura da urgência e da consulta aberta deste hospital, Catarina Martins respondeu que, segundo o que “nos dizem”, “vão fazendo a urgência em colaboração”. Apontou também para as questões de ligações entre o centro hospitalar e o ACES (Agrupamento de Centros de Saúde).

“Acho, em todo o caso, que a possibilidade do debate numa unidade que corresponda a um conjunto de municípios é sempre mais interessante do que se tivéssemos perdido o hospital para misericórdias, como estava pensado”, indicou Catarina Martins, frisando que “há aqui respostas que são consideradas de excelência em todo o país e mesmo a nível internacional, cuidados paliativos, cuidados integrados e outras”.

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