Após a Conferência de Líderes na Assembleia da República, o líder paramentar do Bloco lembrou que “ouvimos Luís Montenegro prometer durante a campanha eleitoral que iria recuperar o tempo de serviço dos professores, garantir o subsídio de risco às forças de segurança, valorizar os profissionais de saúde e oficiais de justiça, alterar as regras do Complemento Solidário para Idosos, tornando-as mais justas”.
Fabian Figueiredo lamentou que, após a sua eleição, o líder do PSD tenha optado por um “notório silêncio sobre estas matérias”, comportamento este que foi reforçado por António Leitão Amaro na conferência de imprensa desta quarta-feira após a primeira reunião do Conselho de Ministros.
O dirigente bloquista acusou o PSD de “arrastar estas matérias”, adiando os assuntos. O Bloco já entregou propostas no Parlamento neste sentido e assim que tiver oportunidade irá agendá-las, para que a Assembleia da República vire a página e garanta a paz com os profissionais.
“O Bloco não deixará que o PSD e o CDS fujam às suas promessas”, garantiu.
Fabian Figueiredo registou ainda “a mudança de tom e de motivação” por parte da coligação governamental. O líder parlamentar bloquista referiu, por outro lado, que “não foi preciso haver secretários de Estado para Luís Montenegro garantir que quer baixar impostos à banca e às empresas milionárias deste país”, ao mesmo tempo que “optou por não dar uma palavra tranquilizadora aos profissionais”.