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Bloco denuncia atrasos no Hospital de Braga

O Bloco denunciou “atrasos e adiamentos sucessivos” nas consultas de otorrinolaringologia no Hospital de Braga. O partido considera que a situação é “inadmissível” e perguntou ao governo o que pretende fazer de forma a garantir o atendimento atempado aos utentes.
“Não se compreende nem se pode aceitar esta situação. O Hospital de Braga tem que obrigação de prestação de cuidados aos utentes. Não é aceitável que os utentes estejam meses a guardar a marcação de consultas que são sucessivamente adiadas”, afirmam os deputados do Bloco.
“Não se compreende nem se pode aceitar esta situação. O Hospital de Braga tem que obrigação de prestação de cuidados aos utentes. Não é aceitável que os utentes estejam meses a guardar a marcação de consultas que são sucessivamente adiadas”, afirmam os deputados do Bloco.

Os deputados Pedro Soares, Moisés Ferreira e Jorge Falcato dirigiram na passada quinta-feira uma pergunta ao ministério da Saúde, manifestando o desejo de saber se o governo e do Hospital de Braga, gerido em Parceria Publico Privada (PPP) com o grupo Mello Saúde, têm conhecimento dos atrasos no serviço de otorrinolaringologia e “que medidas foram ou estão a ser desencadeadas” combater os atrasos. Para mais, os deputados querem saber “quantas pessoas aguardam atualmente consulta no serviço de otorrinolaringologia”, “quantas já ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido” ainda “quantos otorrinolaringologistas deveria ter o serviço de otorrinolaringologia” e “quantos tem atualmente”.

Os deputados salientam ainda que “no dia 30 de novembro de 2017, havia 3.516 pessoas a aguardar atendimento de otorrinolaringologia no Hospital de Braga, sendo o tempo de espera de 216 dias, ou seja, mais de sete meses” e que àquele “número avassalador acrescem ainda 59 doentes prioritários e 225 que aguardam atribuição de prioridade" e que "no que concerne a pessoas aguardando cirurgia de otorrinolaringologia, o cenário não é mais animador: a 30 de novembro de 2017, estavam 1462 pessoas a aguardar cirurgia, às quais acrescem 18 prioritárias e 4 doentes oncológicos, que teriam que aguardar respetivamente, 35 e 22 dias”.

“Não se compreende nem se pode aceitar esta situação. O Hospital de Braga tem que obrigação de prestação de cuidados aos utentes. Não é aceitável que os utentes estejam meses a guardar a marcação de consultas que são sucessivamente adiadas”, rematam.

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