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Bloco contesta a adesão da Câmara de Aveiro a iniciativa do lóbi da indústria papeleira

O Bloco contesta esta escolha da Câmara Municipal e quer conhecer os custos envolvidos e a deliberação que aprovou a assinatura do manifesto.
Fotografia: commons/wikimedia.org
Fotografia: commons/wikimedia.org

A Câmara Municipal de Aveiro surge como subscritora do “manifesto por uma floresta não discriminada” que foi apresentado e defendido na imprensa pelo diretor executivo da Navigator (antiga Portucel) e presidente da Celpa - Associação da Indústria Papeleira. O documento foi entretanto publicado em anúncio de três páginas em vários jornais do país.

Os elevados custos da operação e a forma organizada como a campanha tem decorrido mostram que se trata de uma iniciativa de lóbi da indústria a que a autarquia aderiu. O Bloco contesta esta escolha da Câmara Municipal, quer saber os custos envolvidos e conhecer a deliberação da Câmara Municipal que aprovou a assinatura do manifesto. Para o efeito, irá apresentar uma pergunta escrita ao executivo.

Apenas oito autarquias subscrevem o manifesto. Aqui, incluem-se as quatro onde estão implantadas as unidades fabris da Navigator, o que, de acordo com o Bloco de Aveiro, “mostra uma preocupante subserviência à indústria mas também o isolamento político destas autarquias na defesa do referido manifesto”.

O Bloco lamenta ainda que a Câmara Municipal de Aveiro continue a defender a liberalização da plantação de eucalipto e ignore o impacto das alterações climáticas e desta espécie nos incêndios florestais e na conservação da biodiversidade e da natureza.

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