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Ativistas pela justiça climática organizam encontro nacional

Entre os temas em debate este domingo no 3º Encontro Nacional pela Justiça Climática estarão as florestas, os refugiados climáticos, a mineração nos fundos marinhos e a exploração de combustíveis fósseis em Portugal.
Cartaz do 3º Encontro Nacional pela Justiça Climática

O 3º Encontro Nacional pela Justiça Climática, organizado pela Climáximo, vai juntar ativistas portugueses e de outros países em seis sessões de debate e dois plenários. O encontro está marcado para este domingo, dia 11 de fevereiro, a partir das 10h na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Edifício C6).

O programa da iniciativa arranca com um plenário sobre os objetivos do encontro e prossegue com duas sessões paralelas: uma irá fazer o ponto da situação sobre incêndios, florestas e alterações climáticas em Portugal, com intervenções de Joao Camargo, Paulo Pimenta de Castro e Pedro Matos Soares e a outra sobre mineração nos fundos marinhos, apresentada por membros da Sciaena - Associação de Ciências Marinhas e Cooperação.

Às 12h30 têm início marcado outras duas sessões em paralelo. Uma tem como convidados dois sindicalistas da Fectrans, José Manuel Oliveira e Manuel Leal, e Ana Mourão, da campanha Empregos para o Clima. Na outra sessão, Pascal Subra vai discutir os perigos colocados à luta ambiental pelo Tribunal Multilateral de Investimento, uma imposição das multinacionais para contornar as mobilizações e sujeitar os Estados à proteção do lucro dos seus investimentos.

A partir das 15h, o encontro prossegue com mais duas sessões paralelas. Numa delas, ativistas da SOS Racismo e Solidariedade Imigrante discutem as implicações da degradação do ambiente e das alterações climáticas no fenómeno das migrações em várias zonas do planeta. Na outra sessão, representantes de associações e coletivos que têm protagonizado a luta contra a exploração de petróleo e gás em Portugal irão apresentar as alternativas para garantir eficiência energética e menos impacto no meio ambiente.

Às 16h30 realiza-se uma sessão com ativistas das lutas contra os combustíveis fósseis em vários países, como o Reino Unido (Reclaim the Power), Alemanha (Ende Gelände) e Brasil (350.org). O encontro apresentará as conclusões e propostas num plenário final marcado para as 17h30.

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