Segundo a Lusa, a presidente da ANIMAL, Rita Silva, exige em comunicado uma fiscalização aos animais que continuam na herdade de João Moura, em Monforte no distrito de Portalegre.
Rita Silva indica que a ANIMAL “tomou conhecimento de que estes casos na herdade de João Moura não são de agora, o que muito lamenta” e apela a quem denunciou a situação a que contacte a associação, garantindo que a sua identidade não será revelada. O contacto será importante para que a ANIMAL possa “tentar ajudar os animais que lá ficaram, incluindo cadelas a amamentar e suas crias”.
A ANIMAL vai constituir-se assistente neste processo e quer “fazer deste caso um caso exemplar”.
“Queremos que as pessoas repensem a forma como diferenciam os animais, cujo sofrimento é o mesmo independentemente da espécie a que pertençam. Queremos que o sofrimento atroz daqueles cães não tenha sido em vão”, afirma Rita Silva.
João Moura foi detido na passada quarta-feira, 19 ANIMAL e SOS Animal constituem-se assistentes no processo contra João Mourade fevereiro, levado a tribunal e constituído arguido pelo crime de maus-tratos aos cães que cria, vende e usa em corridas, tendo-lhe sido imposto termo de identidade e residência.