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Após bombardeamentos, Israel aceita cessar-fogo

Foi o maior bombardeamento desde 2014. Israel e grupos militares de Gaza acabaram por chegar a um acordo num cessar-fogo mediado pelo Egito, pondo fim a 24 horas de combates.
Fotografia: Flickr/Al Jazeera English
Fotografia: Flickr/Al Jazeera English

Dizia-se que a luta era com militantes do Hamas, mas civis também morreram. Dezenas de raides aéreos israelitas bombardearam lugares supostamente controlados pelo Hamas, matando pelo menos duas pessoas e ferindo 12. Esta manhã, morreram outras duas, um homem de 35 anos e o filho, de 13. Segundo a imprensa internacional, Gaza conseguiu ripostar com morteiros, ferindo duas pessoas, isto no seguimento da crescente tensão que se tem vindo a sentir na fronteira da Faixa de Gaza nos últimos meses.

Netanyahu, primeiro-ministro israelita, através de uma declaração em vídeo, assumiu que este foi o maior ataque “contra alvos militares do Hamas” desde 2014, justificando a violência como forma de combater o terrorismo. “As forças armadas israelitas lançaram o maior ataque contra o Hamas desde 2014 e aumentarão a intensidade se for necessário”, ameaçou.

De acordo com a Reuters, Fawzi Barhoum, porta-voz do Hamas, o cessar-fogo acabou por ter sucesso devido aos “esforços do Egipto para restabelecer a calma”.

Segundo os israelitas, um dos edifícios atingidos é uma zona de treino dos membros do Hamas. Estava vazio, mas acabaram por morrer dois adolescentes que se encontravam nas imediações.

A ofensiva vem no seguimento da crescente tensão das manifestações dos últimos meses de milhares de palestinianos, junto à fronteira, que exigem o direito de regresso de 700 mil refugiados ao território palestiniano ocupado por Israel e que contestam a prisão que é Gaza.

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