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Ação este sábado nos escritórios do BEI contra o Gás e o Fracking

A 13 de outubro, sábado, o Climáximo vai participar no Dia Internacional de Ação contra o Gás o Fracking com um ação em frente ao Banco Europeu de Investimento (BEI), às 16h30. O coletivo acusa a União Europeia de "financiar uma estratégia energética que alimenta o colapso climático nas próximas décadas”.

Em comunicado, o Climáximo lembra que o BEI “está a financiar uma estratégia europeia de energia baseada em gás, patrocinando com o dinheiro dos nossos impostos infraestruturas para garantir a sobrevivência da indústria petrolífera durante mais cinco décadas, à custa do colapso climático”.

O coletivo sublinha ainda que, “em Portugal, o governo apoia ainda a prospecção e exploração de gás na Batalha e em Pombal”.

De acordo com o Climáximo, “a União Europeia está financiar uma estratégia energética que alimenta o colapso climático nas próximas décadas”.

“Ao distrair-nos com a mentira de que o gás "natural" é um combustível de transição para as energias renováveis, a União Europeia  está a montar infraestruturas portuárias e gasodutos em todo o continente europeu para importar gás dos EUA, Canadá, Austrália, Argélia, Azerbeijão, Rússia e muitos outros países”, escreve o coletivo, sublinhando que “a maior parte desse gás é hoje extraído por fracking, o que aumenta ainda mais as emissões de gases com efeito de estufa”.

O Climáximo acusa a União Europeia de “querer usar o dinheiro dos impostos de todas as pessoas da União Europeia, através do Banco Europeu de Investimento”, para pagar este novo resgate às companhias petrolíferas, ou seja, “para que sejamos nós mesmos a financiar o colapso do clima que ameaça a civilização”.

No que respeita a Portugal, o coletivo lembra que “o governo português continua a permitir que as petrolíferas perfurem à procura de gás, estando a zona de Aljubarrota sob ameaça de um furo de gás da empresa Australis Oil & Gas”.

“Além disto, o governo quer que o Porto de Sines se transforme no porto de entrada de gás de fracking vindo do Sul dos Estados Unidos. Se isso acontecesse, a seguir seria necessário construir um perigoso gasoduto que teria de sair de Sines e seguir até aos Pirenéus, atravessando Portugal e Espanha quase inteiros”, acrescenta.

Defendendo que “nenhum dos três pode continuar: nem carvão, nem petróleo, nem gás!”, o Climáximo recorda que “hoje sabemos que para manter o aumento de temperatura no planeta abaixo dos 1,5ºC, temos de cortar as emissões em mais de 40% até 2030”.

“Temos de travar os psicopatas que querem torrar o planeta e a Humanidade em petróleo, gás e carvão!”, remata.

No final do dia de sábado, o Climáximo fará um jantar com filme (Gasland) e debate no Gaia, Rua da Regueira 40, Alfama, em Lisboa.

 

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