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16,6% das crianças portuguesas são pobres

Portugal tem a 8.ª maior taxa de pobreza infantil da OCDE - 16,6 por cento - um valor superior à média do conjunto de 34 países (12,7 por cento), refere um estudo da organização publicado esta quarta-feira.
Portugal apresenta a oitava maior taxa de pobreza infantil entre os 34 países da OCDE, atrás de Israel, do México, da Turquia, dos Estados Unidos, da Polónia, do Chile e de Espanha.

Portugal apresenta a oitava maior taxa de pobreza infantil entre os 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), atrás de Israel, do México, da Turquia, dos Estados Unidos, da Polónia, do Chile e de Espanha.

De acordo com o relatório “Doing better for families”, publicado esta quarta-feira pela OCDE, citado pela Lusa, referindo dados da última década, Dinamarca, Noruega e Finlândia têm as menores taxas de pobreza infantil, com 3,7 por cento, 4,2 por cento e 5,5 por cento, respectivamente.

Para a generalidade dos países da OCDE, as crianças que vivem em famílias monoparentais em que apenas um adulto aufere rendimentos tendem a ter taxas de pobreza mais elevadas do que as que vivem em famílias duo-parentais em que apenas um adulto trabalha. No entanto, Portugal configura uma excepção a esta tendência, a par da Dinamarca, da Noruega e da Suécia.

A percentagem de crianças que vivem em famílias em que os dois pais estão empregados é, regra geral, elevada, com destaque para a Eslovénia, Portugal e os Estados Unidos, onde mais de 60 por cento das crianças vivem em famílias cujos pais trabalham a tempo completo.

A taxa de mortalidade infantil caiu em quase todos os países da OCDE, com Portugal a apresentar a descida mais acentuada da mortalidade entre crianças dos 0 aos 14 anos desde 1970, tanto por ferimentos acidentais como intencionais.

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