O que os liberais dos vários matizes nos propõem é simplesmente proteger o maior lóbi de Portugal, a teia finança-imobiliário-turismo. Percebo que a causa mereça tanta devoção, é a fonte do seu poder.
Em outubro de 2020, os Açores foram chamados a votar nas eleições mais importantes da sua geração. Aconteceram durante o auge de uma pandémica catástrofe mundial, no começo de uma desastrosa vaga de intensas crises económicas.
Quem julgue a realidade pelo verbo colorido destes oradores da direita, encontra Portugal à beira da revolução bolchevique. No entanto, o que temos é um pdf de 28 páginas com ideias sem forma de proposta de lei e em que a habitação continua a ser, no essencial, dependente de um mercado financeirizado.
Em 2017, a Assembleia da República conseguiu avanços importantes no quadro legislativo para a prevenção da prática de assédio laboral. Mas, a realidade continua a provar que há práticas de assédio absolutamente inaceitáveis e que precisam de ter uma resposta.
A tragédia Putin levou os povos europeus a acreditar na proteção da maior potência imperialista da história da humanidade. Isso é o que ficará para o tribunal da história, muito para além da terrível tragédia criminal.
Não, não basta pedir desculpa, perdão, clamar por misericórdia ou insinuar uma “caça às bruxas”. É preciso que todos, sem exceção, respondam perante a justiça. E que os que forem condenados cumpram as penas respetivas até ao fim.
Como mulher assusta-me o facto de saber que amanhã poderei ver os meus direitos limitados, à custa de uma política de constante desinvestimento na saúde reprodutiva, tal como na falta de fiscalização nas diversas unidades do SNS no que toca à IVG em diferentes territórios do país.
Moedas é o principal promotor do que podemos chamar de gig economy, capitalismo de plataformas ou simplesmente de superexploração pretensamente hi-tech. Bate-se por uma Lisboa cuja economia se centre no poder das grandes empresas ditas tecnológicas que dominam as entregas, o TVDE ou o alojamento local.
“Estamos a dar a aula mais importante das nossas vidas”, leu-se na faixa empunhada por um conjunto de professores na manifestação do passado dia 11 de fevereiro, em Lisboa. E o problema de António Costa é que foi a sala com mais gente deste ano letivo.
Num país de pobreza, de pensões miseráveis, de salários curtos, de empregos precários e de investimento medíocre, a conta certa só poderia ser pagar a dívida do atraso.