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Franceses vão escolher “entre a alternativa democrática e a do medo”

Durante a visita ao mercado de Olhão, Catarina Martins falou da expetativa em torno das eleições presidenciais francesas deste domingo.
Catarina Martins este domingo no mercado de Olhão. Foto esquerda.net

Respondendo a questões dos jornalistas durante a visita ao mercado de Olhão na manhã de domingo, a coordenadora do Bloco afirmou que na primeira volta se confrontam das grandes alternativas paa a política na França e na Europa.

“Temos duas alternativas: a de Marine Le Pen, que ameaça fechar as portas a todos os imigrantes e cavalga a violência e o medo, é a política do ódio a voltar à Europa. E temos a alternativa de outra construção democrática da Europa, protagonizada por Jean-Luc Mélenchon. Esperamos que se possa escolher a alternativa democrática e não a do medo”, afirmou Catarina Martins, lembrando a presença de Marisa Matias no encerramento da campanha do candidato da França Insubmissa.

Referindo-se aos outros candidatos que as sondagens indicam como potenciais participantes numa segunda volta, Catarina afirmou que Macron representa “a porta giratória dos banqueiros a mandarem na Europa que nós já conhecemos muito bem”, enquanto o candidato da direita, Fillon, está “envolvido em casos de corrupção e favorecimento da família”.

Por fim, Catarina falou ainda ainda ao crescimento do voto na extrema-direita, inclusive junto dos emigrantes portugueses. “Todos nós somos filhos e filhas de imigrantes e potencialmente pais e mães de imigrantes”, sublinhou, reforçando o apelo a que se escolha a democracia em vez da política do ódio. 

Em França, a taxa de participação do eleitorado até ao meio dia (hora local) era semelhante à da primeira volta das presidenciais de 2012 (28.54% face aos 28.29% em 2012).

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