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Bolseiros Investigadores de Coimbra exigem cumprimento da lei
O Decreto-Lei 57/2016 determina que os investigadores devem passar a ter um contrato de trabalho a prazo, desde que estejam há mais de três anos como doutorados, devendo as bolsas ser usadas apenas em algumas situações. Há uma quantidade muito grande de casos de bolseiros investigadores nesta situação na Universidade de Coimbra. Segundo a ABIC, são “seguramente” 300 investigadores.
Em declarações à agência Lusa, João Ferreira, vice presidente da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica, disse já ter havido “interações com a reitoria".
"Reparámos que não havia grande vontade de aplicar esta lei, que serve os interesses dos investigadores da UC, e que havia até um sentimento negativo em relação a ela", assinalou.
Durante a concentração dos bolseiros no pátio das escolas, João Ferreira acrescentou que o reitor da universidade está “preocupado com o facto de esta lei prever que as pessoas fiquem com um contrato de trabalho que pode ser a longo termo".
"Estamos a falar de pessoas que andam há mais de uma dezena de anos nesta universidade, dedicaram vida a isto, que se querem manter cá do ponto de vista profissional, mas não lhes são dadas as condições para ter essa estabilidade", realçou João Ferreira.
Os bolseiros, acrescentou, exigem que a UC avance com os contratos até 31 de dezembro deste ano, "pois se não abrir está a incumprir" a lei.
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