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Ambientalistas europeus defendem alterações nas etiquetas energéticas

A Zero e outras associações ambientalistas europeias exigem a rápida introdução da escala de A a G nas etiquetas energéticas com o objetivo de classificar a eficiência dos aparelhos elétricos.
Para os ambientalistas europeus, a etiqueta deve ser aplicada a mais produtos. Foto Plan Remove
Para os ambientalistas europeus, a etiqueta deve ser aplicada a mais produtos. Foto Plan Remove

Em comunicado, a associação Zero afirma que em sintonia com as suas “congéneres europeias – EEB [federação europeia de associações de ambiente] e ECOS – defendem que estas alterações devem ser introduzidas rapidamente no mercado para que os cidadãos possam alcançar as poupanças de energia esperadas, que esta revisão trará".

A Comissão Europeia, o Conselho e o Parlamento europeus acordaram na passada semana as alterações a introduzir nos equipamentos elétricos, retomando desta forma a escala original para a Etiqueta Energética da União Europeia (A-G), "eliminando a confusão com as classes posteriormente introduzidas (A +, A ++, A +++)", salienta a Zero.

A associação revela, no entanto que, "não se conseguiu estabelecer um prazo comum para a implementação da nova escala em todos os produtos" e, por exemplo, para os aparelhos de aquecimento, a aplicação da nova etiqueta "poderá ocorrer apenas após 2030".

No caso dos electrodomésticos e televisores, as novas etiquetas devem ser introduzidas até 2020, refere a Zero, acrescentando ainda que "o acordo agora alcançado não protege os direitos dos consumidores europeus no caso de produtos não conformes".

A Zero transmitiu a expetativa de que a nova etiqueta energética seja adotada rapidamente para todos os equipamentos já abrangidos pelo sistema, para que desta forma "os consumidores voltem a ter uma escala clara e direta de qual o nível máximo de eficiência energética que os equipamentos podem alcançar".

As associações ambientalistas sublinham também a necessidade de proceder à criação de uma base de dados de produtos ao nível europeu, prevista para 2019, permitindo que os Estados-membros e autoridades de fiscalização do mercado tenham acesso a informação em tempo real.

Quanto aos consumidores, "beneficiarão de uma comparação mais fácil da eficiência energética dos diferentes produtos", realçam.

A Zero cita ainda o EEB, revelando que este defendeu que a etiqueta energética deve ser aplicada a mais produtos, como as tecnologias da informação e comunicação (TIC), equipamentos de escritório, além de pequenos aparelhos elétricos.

Note-se que a etiqueta energética vai regressar à escala A-G, considerada pelos ambientalistas como aquela que "revela maior eficiência".

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