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Empresas de mercenários
Com o fim da guerra fria ressurgiram em força os mercenários, numa nova forma: as empresas militares privadas. A guerra de ocupação do Iraque deu-lhes uma maior dimensão, ao ponto de serem hoje a segunda maior força de ocupação, depois do exército norte-americano. Neste dossier sobre empresas de mercenários, elaborado por esquerda.net, Sami Makki (em O grande negócio da guerra) analisa o contexto geral da privatização das forças armadas nos Estados Unidos.
José Maria Pérez Gay faz a história dos novos mercenários , Peter W. Singer (Uma prática velha como o mundo) faz a história do surgimento dos exércitos nacionais regulares a partir da sua relação com os grupos mercenários.
Tom Griffin (De Bengala a Bagdade: Três Séculos de Guerreiros Empresariais) faz um pequeno historial do papel dos mercenários no imperialismo britânico e americano. Onde também fala do papel dos mercenários na vitória militar do MPLA sobre a UNITA em Angola.
Norman Solomon (A ressaca pró-guerra do escandalo Blackwater) explica que por trás de muita da retórica, existente nos EUA, contra a Blackwater se escondem argumentos a favor da continuação da guerra no Iraque.
O artigo Portugal na rota de recrutamento das empresas militares privadas, elaborado a partir de um artigo de Francisco Galope publicado na revista Visão de 2 de Agosto passado, dá dados sobre a presença do nosso país no circuito de recrutamento das empresas de mercenários, nomeadamente norte-americanas.
Em vídeos sobre companhias militares privadas podem ser vistos três vídeos sobre o papel dessas empresas no Iraque, dois dos quais são extractos de documentários.
Uma lista, bastante completa, de empresas militares privadas pode ser encontrada na wikipédia em inglês, em Private Military Company
Na elaboração deste dossier Rui Borges escolheu os textos, Jorge Costa e Nino (vídeos) colaboraram na escolha, Carla Luís e Carlos Carujo traduziram de inglês para português e Carlos Santos organizou e editou.
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