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Desafios da mobilidade urbana

A mobilidade urbana é um dos maiores desafios que temos pela frente uma vez que a humanização das cidades e a qualidade de vida necessitam de meios de locomoção mais eficazes e menos poluidores. Dossier organizado por Pedro Ferreira.

A utilização veículos alternativos como por exemplo a bicicleta ou a melhoria da rede de transportes públicos são assim essenciais para limitar significativamente o uso do automóvel e desta forma devolver a cidade às pessoas.

Neste dossier, publicamos um artigo de Carlos Gaivoto sobre a outra face da mobilidade e acessibilidade que nos dá uma panorâmica dos erros cometidos ao longo de décadas na área das políticas de mobilidade. Entrevistámos Miguel Barroso, especialista na área do desenvolvimento sustentável que preconiza a adoção de medidas que devolvam as cidades às pessoas e ouvimos o responsável pela loja build my bike que afirma que é preciso consciencializar as novas gerações para que seja possível adotar novos modelos de desenvolvimento. Finalmente analisamos o crescimento da indústria de montagem e fabrico de bicicletas e recolhemos a opinião de cidadãos que vivem na zona de Lisboa.

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Neste dossier:

Desafios da mobilidade urbana

A mobilidade urbana é um dos maiores desafios que temos pela frente uma vez que a humanização das cidades e a qualidade de vida necessitam de meios de locomoção mais eficazes e menos poluidores. Dossier organizado por Pedro Ferreira.

A outra face da mobilidade e acessibilidade urbana

A organização distorcida numa economia urbana enviesada pelo recurso ao transporte individual de forma a suprir uma cobertura territorial e temporal desproporcionada e inflacionada, aliada ao "crédito fácil" que desde os anos 80 contribui para a compra de casa e carro, escondeu os custos sociais provocados pela dispersão e desagregação urbana. Artigo de Carlos Gaivoto.

“O automóvel já não é sinónimo de futuro”

Para o arquiteto Miguel Barroso, Portugal encontra-se numa posição atrasada em relação à mobilidade urbana, porque nas últimas décadas caminhou-se no sentido da automobilização, esquecendo a aposta numa rede de transportes públicos de qualidade e noutros meios alternativos de locomoção.

“É preciso voltar a humanizar as cidades”

Miguel Ângelo Silva decidiu abrir uma loja de bicicletas há cerca de três anos e meio porque sempre gostou de utilizar este meio de locomoção por razões de saúde, rapidez nas chegadas aos locais de destino, e também para usufruir da cidade de Lisboa, algo que os automóveis não permitem.

Um setor em crescimento acelerado

A indústria de fabrico e montagem de bicicletas tem vindo a ganhar uma importância económica significativa e neste momento já emprega 7500 pessoas, prevendo-se que este número possa vir a aumentar devido não só ao aumento registado na venda deste veículo como à intenção manifestada por vários empresários de instalarem em Portugal as suas unidades

“Este modelo de desenvolvimento é mortífero”

As atitudes das pessoas perante as questões de mobilidade são diversas e prendem-se com a forma que escolheram para fazer as suas deslocações. Registámos a opinião de quatro cidadãos com visões diferentes sobre este assunto que fizeram a sua opção na convicção de que a mesma vai no sentido de melhorar a sua qualidade de vida.