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Chernobyl, 30 anos depois

A 26 de abril de 1986 deu-se uma das maiores catástrofes nucleares da História numa pequena localidade da Ucrânia, Chernobyl. De central, dizia-se que era tão segura que poderia ter sido construída no meio da praça vermelha de Moscovo. Há cinco anos atrás aconteceu uma nova catástrofe quando, na sequência de um maremoto, houve uma fuga nos reatores da central nuclear de Fukushima. Neste dossier discutimos por que razão a energia nuclear nunca será uma opção segura e os perigos que continuamos a correr quando centrais, como a de Almaraz, continuarem em funcionamento. Dossier organizado por Joana Louçã.
Máscaras de gás numa escola primária na Ucrânia, logo após o acidente de Chernobyl, não foram distribuídas às crianças para não causar pânico. Foto de Alex Kühni/Flickr.

Neste dossier, publicamos um artigo do Fórum Antinuclear da Extremadura sobre o desastre de Chernobyl e por que razão não podemos deixar que a tragédia se repita e um texto de Chie Matsumoto sobre as consequências do acidente nuclear nas vidas de quem trabalhava na central nuclear ou vivia na cidade de Fukushima. Relativamente à central nuclear de Almaraz, incluímos a opinião de Jorge Costa sobre a ameaça nuclear a que Portugal está sujeito e informação sobre a manifestação ibérica pelo seu encerramento, marcada para o próximo dia 11 de junho. Publicamos artigos a explicar que o risco de haver um acidente nuclear é muito maior do que se pensava, que as centrais nucleares na Europa não são seguras e um texto de Karl Grossman, que descreve as razões pelas quais a energia nuclear nunca será segura.

Sobre o/a autor(a)

Doutorada em sociologia da infância
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Neste dossier:

Chernobyl, 30 anos depois

A 26 de abril de 1986 deu-se uma das maiores catástrofes nucleares da História numa pequena localidade da Ucrânia, Chernobyl. De central, dizia-se que era tão segura que poderia ter sido construída no meio da praça vermelha de Moscovo. Há cinco anos atrás aconteceu uma nova catástrofe quando, na sequência de um maremoto, houve uma fuga nos reatores da central nuclear de Fukushima. Neste dossier discutimos por que razão a energia nuclear nunca será uma opção segura e os perigos que continuamos a correr quando centrais, como a de Almaraz, continuarem em funcionamento. 

Dossier organizado por Joana Louçã.

Desastre de Chernobyl foi há 30 anos

Aquela que foi uma das maiores catástrofes nucleares da História aconteceu há 30 anos numa pequena localidade da Ucrânia, Chernobyl. O Fórum Antinuclear da Extremadura explica porque não podemos deixar repetir a tragédia.

Cinco anos depois de Fukushima

Artigo de Chie Matsumoto sobre as consequências do acidente nuclear nas vidas de quem trabalhava na central nuclear ou vivia na cidade de Fukushima.

Portugal sob ameaça nuclear

Antes de cada desgraça evitável, os negligentes criticam sempre o "alarmismo" de quem previne. É melhor soar o alarme: junto à fronteira portuguesa, sobre o Tejo, cresce o risco de catástrofe. Artigo de Jorge Costa.

Manifestação ibérica contra central de Almaraz a 11 de junho

Primeiro encontro ibérico do movimento pelo encerramento da central nuclear marcou ação de protesto em Cáceres.

Risco de acidente nuclear é muito maior do que se pensava

Instituto Max Planck, da Alemanha, prevê um acidente grave a cada 10 a 20 anos, uma probabilidade 200 vezes superior ao que se calculava antes. Uma fusão de reator na Europa ocidental afetaria cerca de 28 milhões de pessoas.

Segurança das centrais nucleares europeias em xeque

A chamada "prova de resistência" realizada nas centrais nucleares da União Europeia confirmaram os piores temores de ambientalistas e opositores às centrais atómicas: que estas não cumprem os padrões mínimos de segurança. Artigo de Julio Godoy, da IPS.

Por que a energia nuclear nunca será segura

Com o desastre na central nuclear de Fukushima no Japão, algumas pessoas voltaram a perguntar-se: pode a energia nuclear ser segura? A resposta é não. A energia nuclear nunca poderá ser segura. Por Karl Grossman.