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Alemanha baixa idade da reforma para 63 anos

Depois de ter defendido que todos os países europeus subissem a idade da reforma para os 67 anos, Merkel decide agora baixar no seu próprio país para os 63 anos. Novo governo decide também um aumento dos benefícios sociais para mulheres cujos filhos nasceram antes de 1992 e um aumento das pensões por invalidez.
Merkel dizia que todos o países deveriam ter a mesma idade de reforma da Alemanha. Será que ainda mantém a proposta? Foto de World Economic Fórum

Em maio de 2011, a chanceler alemã Angela Merkel exigiu a unificação da idade da reforma de todos os países europeus, argumentando que “em países como a Grécia, Espanha e Portugal, as pessoas não devem poder ir para a reforma mais cedo do que na Alemanha". Nessa altura, os alemães reformavam-se aos 65 anos gradualmente essa idade chegaria aos 67 anos, até 2029.

Mas esta sexta-feira foi confirmado que o novo governo de bloco central chegou a acordo para inverter o processo e permitir a aposentadoria sem penalização aos 63 anos, para os que já tiverem 45 anos de descontos. A proposta será aprovada em Conselho de Ministros no fim de fevereiro.

Não se sabe se Merkel manterá o mesmo raciocínio de maio de 2011 e defenderá a baixa da idade da reforma de todos os países para os 63 anos, para acompanhar os alemães.

“As pessoas de que estamos a falar trabalharam em condições duríssimas, trabalharam 6 dias por semana e muito mais do que 40 horas”, justificou Sigmar Gabriel, o vice-chanceler social-democrata.

O novo governo aprovou também um aumento dos benefícios sociais para mais de nove milhões de mulheres cujos filhos nasceram antes de 1992 e um aumento das pensões por invalidez.

O governo aprovou também um plano para abandonar gradualmente a energia nuclear até 2022, aumentando a energia produzida por fontes renováveis.  

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