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Passos Coelho nomeia Franquelim Alves para comissão instaladora do banco de fomento
Franquelim Alves vai agora integrar a comissão instaladora da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), que tem como objetivo “a realização de todos os atos e operações necessários à criação da IFD, por forma a que esta se encontre constituída até ao final do 1.º semestre de 2014”, segundo avança a agência Lusa.
Paulo Azevedo, ex diretor geral do Millennium investment banking, ocupará o cargo de presidente desta comissão. Carla Castro Chousal, ex-administradora da RTP e do BPI, e Nuno Miguel de Ferreira Soares, serão, a par de Frankelim Alves, vogais desta estrutura.
A IFD, cuja criação foi aprovada em Conselho de Ministros a 15 de novembro, terá como finalidades “desempenhar as funções de gestão ‘grossista’ de instrumentos financeiros públicos de estímulo, incentivo e orientação do investimento empresarial em bens e serviços transacionáveis” e “exercer as funções de apoio técnico sobre modelos de financiamento público na promoção da competitividade e da internacionalização”, entre outras.
"Pretende-se que haja, através de uma instituição grossista em complemento com a banca comercial, operações de financiamento e de capitalização, para reduzir custos, aumentar a liquidez da economia e a flexibilização e criação de novos instrumentos de financiamento", salientou o ministro Pires de Lima aquando o anúncio da criação da IFD.
Franquelim Alves foi Secretário de Estado no governo de Durão Barroso e um dos responsáveis pela administração da sociedade que controlava o BPN, a Sociedade Lusa de Negócios (SLN). Nessa qualidade, não avisou o Banco de Portugal quando se deparou com as fraudes.
Em janeiro de 2013 foi nomeado Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, cargo que ocupou durante menos de seis meses, tendo regressado ao COMPETE, o programa de incentivos às empresas, para onde foi encaminhado pelo governo em fevereiro de 2012.
Comentários
E paralelamente à denúncia
E paralelamente à denúncia desta aberração importa saber onde se vai instalar este banco. Na capital? A centrifugação da sociedade portuguesa favorece também a alta corrupção e a macrocefalia. Portugal tem que ser mais equilibrado na divisão das instituições públicas. Afinal as tecnologias servem ou não para a alguma coisa?
Nos temos de aperceber que
Nos temos de aperceber que temos lacunas nas Leis da contratacao de empregados para a Administracao Publica, nomeadamente nos postos cimeiros de gestao do Estado e empresas do Estado. Uma dessas lacunas prende-se precisamente na falta de peneirar os curriculums vitaes de cada concorrente e ver se a sua gestao anterior foi perniciosa para os interesses do Estado. E rejeitar por Lei, qualquer candidato que tenha prejudicado o Estado directa ou indiretamente atraves da sua gestao.
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