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“Que se lixe a troika” convoca manifestação para 2 de Março

Apelando ao direito à indignação contra a “austeridade criminosa” que se abate “sem contemplações” sobre o país e os cidadãos, os promotores da manifestação do 15 de Setembro convocam um novo protesto para o dia 2 de Março. Rejeitam “a inevitabilidade da destruição e da miséria” e querem derrubar o Governo. Eventos no Facebook já contam com milhares de adesões.
Primeira manifestação "que se lixe a troika" juntou um milhão de pessoas, um pouco por todo o país, no dia 15 de Setembro do ano passado.

Os promotores da manifestações que juntaram cerca de 1 milhão de pessoas, um pouco por todo o país, no dia 15 de Setembro do ano passado, convocam novamente os cidadãos para um protesto contra“a austeridade criminosa a mando da troika e dos seus governos.

O protesto, marcado para o dia 2 de Março, é convocado novamente sob o lema “que se lixe a troika, o povo é quem mais ordena” e deverá ter lugar nas principais cidades do país.

Na origem da convocatória, afirma o comunicado, está a “austeridade criminosa” que se abate “sem contemplações sobre cada um e cada uma de nós, sobre a estrutura da nossa sociedade, sobre os nossos direitos, as nossas escolas, os nossos hospitais, a nossa água, a nossa cultura, a nossa arte, sobre toda a nossa vida”. Os exemplos apresentados são o Orçamento de Estado, que tudo destrói e nada constrói”, e o novo plano do Governo e do FMI para cortar mais 4000 milhões de euros nas prestações sociais e serviços públicos.

Reclamando o “direito à indignação, à luta, à defesa das nossas vidas, dosnossos direitos”, os promotores rejeitam “ a inevitabilidade da destruição e da miséria” e apelam à “responsabilidade de participar ativamente” para a construção de uma sociedade mais justa.

Os promotores da manifestação lembram que, depois das “marcantes” manifestações de 15 de Setembro, da vigília em frente ao Palácio de Belém no dia do Conselho de Estado e da manifestação cultural de 13 de Outrubro, representam hoje um “lugar de encontro das várias correntes democráticas anti-troika”.

"Não temos a pretensão de representar organizações ou sectores sociais. Queremos fazer a discussão e a confluência de iniciativas com vista ao derrube deste Governo e de todos os governos colaboracionistas com os programas datroika”, afirma o comunicado. 


Concentrações já convocadas para 2 de março:

Lista de eventos publicada pelos promotores.

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