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"A justiça portuguesa não tem sabido combater a corrupção"

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Em Vila Real, o alívio de Isaltino Morais com a sentença dos tribunais deu o mote para um discurso sobre o combate à corrupção em Portugal. Ver fotogaleria

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A notícia da redução da pena aplicada a Isaltino Morais deu o mote para um discurso sobre o combate à corrupção em Portugal.

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No comício do Bloco de Esquerda em Vila Real, Francisco Louçã criticou a forma como a justiça portuguesa trata os casos de corrupção. “Pode, portanto, haver no nosso país e em democracia alguém que o tribunal diz, que é garantido, que falsificou as contas perante o fisco para não pagar impostos e que branqueou dinheiro, ou seja, lavou dinheiro escondendo a sua origem e que continua com a responsabilidade de dirigir uma Câmara que é até uma das mais importantes do país”, afirmou o dirigente bloquista, citado pela Lusa.

Francisco Louçã acrescentou que “a justiça portuguesa decidirá como entende, mas os cidadãos tem que sentir, e sentimos, a preocupação de uma justiça que não tem sabido combater a corrupção”. “A corrupção rouba-nos a todos os que pagamos impostos e queremos a democracia. Esta é uma má notícia para a justiça portuguesa e para quem está empenhado em combater a corrupção”, concluiu o deputado do Bloco.

Reagindo às projecções do Banco de Portugal, que baixou a previsão da evolução da economia para 2011, Louçã disse que os números mostram que uma recessão é muito provável.
“Ou seja, que tenhamos no próximo ano uma economia já em crise, com 700 mil desempregados, ainda venha a produzir menos do que este ano. A economia anda para trás. É isto que nos diz o Banco de Portugal”, afirmou.

A dirigente bloquista Alda Macedo também interveio neste comício para sublinhar a oposição do Bloco às portagens que o governo e o PSD querem impor às populações do interior e exigiu a recuperação da ferrovia nacional. "José Sócrates embarcou numa sanha liberalizadora, que ataca os serviços públicos com o objectivo de os privatizar", afirmou Alda Macedo antes de apelar aos presentes para que participem na jornada de luta europeia marcada para o dia 29 de Setembro.

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