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Presidente do PSD desde 2010, anunciou esta terça-feira que não se recandidata à liderança do partido. Foto de Estela Silva/Lusa

Passos Coelho não se recandidata à liderança do PSD

Na reunião da Comissão Política Nacional do PSD, esta quarta-feira, Pedro Passos Coelho anunciou que não se iria recandidatar e reafirmou que não se demite. Porém, proferiu um discurso de despedida e sugeriu a antecipação do congresso e das eleições internas.

Assumindo que foi surpreendido pelo "pesado" resultado do seu partido, nas eleiçoes autárquicas deste domingo, Passos Coelho considerou que estes “também responsabilizam e penalizam a direção nacional”. “O partido não ficará em gestão, mas como não saio ileso, não deixo de tirar consequências para o futuro e essa consequência exprime-se na decisão de não me recandidatar”, disse, confirmando a decisão já anunciada esta tarde, à Comissão Política Nacional.

Depois de longos minutos a defender a necessidade de uma nova liderança para o partido, em tom de despedida, Passos Coelho também disse que não andará por aí a “rondar” nem a “assombrar”. Contudo, também não se vai “calar para sempre”. O líder mantém-se em funções e “não deixa o partido em gestão”, ou seja, não se demite, mas sugere eleições internas já daqui a dois meses. Neste tempo de transição, lançou dois nomes: Paulo Rangel, eurodeputado e vice-presidente do Partido Popular Europeu, e Hugo Soares, líder parlamentar.

Entretanto, Pedro Santana Lopes confessou estar a ponderar candidatar-se à liderança do partido, no habitual espaço de debate na SIC Notícias, na noite desta quarta-feira.