Vivemos uma crise de regime em que a hegemonia só é conseguida pela brutalização das relações sociais, com a criação de insegurança para a maioria das pessoas.
A bufonaria tem um programa social: recusa da transição energética, choque de gerações, discriminação de mulheres ou de imigrantes e a bagatela da violência, são essas as suas normas.
Este é um esplêndido negócio, protegido por silêncio e cumplicidades, visível nos países europeus da NATO, que em 10 anos aumentaram as despesas militares de €145 mil milhões para €215 mil milhões.
O Estado paga as pensões por ser obrigado a retribuir o tempo e valor dos descontos feitos durante a vida de trabalho. Está simplesmente a pagar o que deve.
A maioria PS decidiu estender o prazo de inscrição no regime fiscal dos residentes não habituais pelo ano de 2024, para pessoas que serão beneficiadas até 2034.
Os dois principais partidos orgânicos, PS e PSD, entenderam sempre que tinham o direito a governar por imposição paraconstitucional e que os que neles faziam carreira mereciam gratidão pública.
O primeiro-ministro israelita convoca a autoridade religiosa para justificar a morte ou expulsão do povo palestiniano, o que a selvajaria não alcançou nem em Guernica, nem em Mariupol, nem em Alepo.
Netanyahu sente-se hoje o deus da guerra, dispensando qualquer tentativa de embelezar a sua vingança mortal com um discurso de comiseração pelas vítimas.
Biden tornou-se o arauto da recomposição imperial dos EUA graças às oportunidades que lhe foram concedidas. A besta faz fortes as fracas gentes, até um dia.