Está aqui

Alice Brito

Advogada, dirigente do Bloco de Esquerda. Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990

Artigos do Autor(a)

29 de Julho, 2014 - 00:07h

Há tempos foi morta a advogada que tratou de um divórcio. Dias antes, um tipo baleara a cunhada, a sogra e a filha. Microcosmos desvairados. O que é isto?

4 de Maio, 2014 - 00:09h

Se tu soubesses o que eu penso de ti, mesmo sendo eu um número, uma brevíssima parcela de uma estatística qualquer, uma ínfima criatura desconhecida, ficavas ofendido.

26 de Fevereiro, 2014 - 00:57h

Os escrúpulos não foram ao congresso. Nem sequer se passearam por lá nos bastidores. Recusaram-se a acompanhar o Marcelo ou o outro comentador.

5 de Fevereiro, 2014 - 18:39h

A direita investiu na praxe. Um investimento que lhe tem saído frutuoso. Um movimento estudantil domesticado a fazer flexões na coreografia de praxes reeditadas, sendo que a primeira edição não era já publicável.

26 de Maio, 2013 - 00:01h

Os contratos são para ser cumpridos. Assim se diz desde o matricial direito romano. Por isso, os contratos podem ser só de palavra. Aquilo a que dantes se chamava uma palavra de honra. Mas a honra parece que emigrou de Portugal.

4 de Fevereiro, 2013 - 00:03h

Pões a hipótese de também tu poderes vir a ser um sem-abrigo. Dizes isto no dia em que anuncias 249 milhões de lucros para o teu banco. É o que se chama um verdadeiro achincalhamento.

11 de Dezembro, 2012 - 00:10h

O Portugal verdadeiro é um país que está a quilómetros de distância do Portugal sonhado por estes Gaspares, Relvas, Coelhos e Cavacos.

27 de Novembro, 2012 - 00:00h

A mais estúpida inteligência neoliberal pôs a patorra aguçada sobre a Europa e pretende vencê-la através do esgotamento, uma espécie de massacre sistemático, uma zoada permanente nos ouvidos e porrada, muita porrada nos direitos, nos salários e na vida.

11 de Outubro, 2012 - 16:14h

Este é um ano de cobras. Um ano em que os ladrões, gatunos e larápios unem esforços para a predação.

14 de Setembro, 2012 - 00:06h

Nunca nenhum governo tinha ousado ir tão longe. Batem-nos nos pontos mais nevrálgicos do nosso corpo já ferido e doente. Batem-nos também no espírito, desarranjam-nos a alma. Ainda não nos pesaram a fúria. Estão convencidos da sua inexistência. Quando lhe sentirem o peso até vão grunhir de sobressalto.

Páginas