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Transferência de 118 trabalhadores da PT para empresas da Altice e Visabeira concluída
O processo de “transferência de estabelecimento” de 118 trabalhadores da PT, lançado a 30 de junho, foi concluído hoje. Os trabalhadores passarão a exercer as mesmas funções em empresas do grupo Altice - a Tnord e a Sudtel - bem como empresas do grupo Visabeira.
96 dos trabalhadores são projetistas (desenham traçados de rede) e 22 são do Centro de Certificação Técnica de Torres Novas, relata a agência Lusa. 74 dos projetistas são transferidos para a Altice Technical Services (ATS), ficando divididos entre as empresas Tnord e Sudtel, e os restantes 22 vão para o grupo Visabeira. Os 22 trabalhadores do Centro de Torres Novas vão para a ATS.
A idade média dos trabalhadores é de 50 anos. Segundo as informações recolhidas pela Lusa, os trabalhadores irão manter salário e seguro de saúde (neste caso apenas por 12 meses). Os sindicatos manifestaram já receios quanto à viabilidade económica e financeira da Tnord e Sudtel, empresas que não apresentam garantias de capacidade de pagamento de salários após 12 meses de atividade.
Segundo declarações de Jorge Félix, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Portugal Telecom (STPT), os 118 trabalhadores, "em princípio", vão continuar a laborar "no mesmo lugar, com as mesmas chefias e computadores", "apenas fazendo agora parte de outras empresas".
O Bloco de Esquerda apresentou já um projeto de lei que não permita o abuso da figura de “transmissão de estabelecimento” para despedimentos encapotados, e Catarina Martins apelou ao governo para que obrigue a Altice “a respeitar a lei”.
Comentários
PT/MEO a saque pela ALTICE
A história não se repete, mas parece...
Há 2 séculos atrás e pela última vez na sua história, Portugal Continental seria invadido, no sentido propriamente dito do termo.
É no âmbito destas invasões gaulesas que acontece a Guerra Peninsular em que Portugal vê a sua linha de fronteira empurrada para ocidente com a perda de Olivença para Espanha.
Mas foi igualmente no âmbito destas invasões napoleónicas que muitos dos tesouros portugueses seriam violentamente saqueados e nem os túmulos de Pedro e Inês no Mosteiro de Alcobaça escaparam.
Hoje, há tesouros nacionais que continuam a ser desbaratados e saqueados; a invasão já não é de fusil e canhão, mas tem a mesma violência e a mesma origem gaulesa de há 200 anos que até obrigaria a corte a refugiar-se em Terras de Vera Cruz.
Hoje já não há Brasis para onde fugir; por isso é tempo de acordar, enfrentar a realidade e de aprendermos a defender o que é nosso.
Porque a PT é nossa, Portugal, todos nós, temos o dever, temos a obrigação de impedir que seja saqueada e definitivamente desmantelada.
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