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Trabalhadores franceses lutam contra reforma laboral
A mobilização concentrou-se em zonas no oeste do país, com a ocupação de duas estradas de acesso à zona industrial do porto de Le Havre, incluindo a entrada na refinaria do grupo Total, em Gonfreville l'Orcher, avançou a emissora France Bleu, citada pela agência Lusa.
Por seu turno, na Normandia formaram-se filas de camiões que impediam ou dificultavam a circulação no acesso ao terminal petrolífero de Grand Quevilly ou na autoestrada de circunvalação da cidade de Caen.
Greves e mobilizações
O protesto dos camionistas ganhou também expressão em Lorient, na Bretanha, ou num depósito que serve para abastecer dezenas de postos de gasolina em Cournon-d'Auvergne, na região de Auvernia.
Os protestos dão continuidade ao primeiro dia de greves e mobilizações, ocorrido na terça-feira, contra a reforma laboral que visa generalizar a precariedade laboral.
A proposta de reforma da leis laborais vai continuar o processo parlamentar no Senado a partir de 20 de junho. O presidente François Hollande já afirmou que “não vai ceder à pressão” e que “levará para a frente o projeto”, que foi aprovado na semana passada na Assembleia Nacional.
Os sindicatos pedem a sua “retirada” e nesse sentido já marcaram mais um dia de greves e manifestações para esta quinta-feira, a que se juntarão, entre outros, os controladores aéreos, o que reduzirá em 15% os voos que saem ou chegam ao aeroporto de Orly, em Paris.
Durante o dia de hoje está marcada uma greve da companhia ferroviária SNCF, por motivos internos de negociação e que, de acordo com as previsões, vai implicar a supressão de cerca de um terço dos comboios de alta velocidade, entre um quarto e metade dos suburbanos e regionais e de 60% dos comboios de longa distância convencionais.
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